O sistema operativo de código aberto foi mostrado pela fabricante em fevereiro, a par da estratégia delineada pela empresa para a plataforma, que passava pela parceria com alguns operadores.
Os principais parceiros recuaram no acordo, por considerar que as condições de mercado não são as mais favoráveis, mas a fabricante mantém a intenção de diversificar a oferta com smartphones equipados com Tizen. A plataforma por enquanto é apenas usada num dos últimos relógios inteligentes lançados pela Samsung.
Em declarações à Reuters o vice-presidente da companhia para a estratégia de produto, Yoon Han-kil, revelou agora que a empresa pretende lançar pelo menos dois smartphones nos próximos meses.
O responsável também garantiu que a aposta forte da Samsung neste mercado vai manter-se no Android. O Tizen, tal como o Windows Phone, serão opções para endereçar mercados onde o Android não chega.
Os novos Tizen vão ser lançados em alguns mercados onde seja possível alcançar bons resultados, disse Yoon Han-Kil, reconhecendo que para ser bem sucedida a plataforma terá de valer cerca de 15% das vendas de telemóveis da Samsung. Tendo em conta valores de 2013, essa percentagem corresponderia a 46 milhões de equipamentos.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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