Mark Shuttleworth explicou que o intervalo de preço foi pensado para permitir criar produtos que assegurem uma experiência de utilização com qualidade, semelhante àquela que o utilizador consegue garantir quando utiliza um PC.



"Os nossos smartphones vão estar posicionados numa gama média-alta, entre os 200 e os 400 dólares. Vamos a este limite porque queremos que as pessoas tenham uma ótima experiência e porque a nossa ambição é vender o futuro PC, o futuro sistema de computação pessoal", cita o V3.



A Canonical tem trabalhado na unificação das versões fixa e móvel dos sistemas operativos, de forma a garantir um produto igual em ambas as plataformas, que se adapta ao tipo de suporte utilizado.

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A empresa quis mostrar esta visão num ambicioso projeto (Ubuntu EDGE) que tentou financiar através do Kickstarter e que incluia o lançamento de um smartphone próprio. Não conseguiu e para já mudou de estratégia e aposta agora no acordo com parceiros, para ver implementado o Ubuntu Touch em smartphones de marcas que já estão no mercado.



No final de fevereiro foram revelados acordos com a BQ e a Meizu, que estão a produzir equipamentos com o sistema operativo desenvolvido pela empresa.



Mark Shuttleworth também considerou que a chegada tardia da Canonical ao universo dos sistemas operativos móveis - embora a empresa trabalhe há muito na sua proposta para esta área, lançada em finais do ano passado - pode ser uma grande vantagem, já que lhe permite aprender com os erros e falhas dos pioneiros e fazer melhor.

Escrito ao abrigo do novo Acordo
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