Só 3 marcas entram no top. Sete dos 10 smartphones mais vendidos em 2021 são iPhones

10 mar 2022 19:37

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Na lista a Apple é dominante enquanto a Samsung surge numa das posições e a Xiaomi em duas. Em 2021, comercializaram-se mais de 4.200 modelos de smartphones.

O top 10 de smartphones mais vendidos em 2021 conta apenas com três marcas diferentes: Apple, Samsung e Xiaomi. A gigante norte-americana ocupa sete posições, a Xiaomi ocupa duas e a Samsung apenas uma.

Segundo a Counterpoint Research, os primeiros cinco lugares, contudo, pertencem exclusivamente à Apple com vários modelos de iPhone, que assim cimenta a sua posição na indústria apesar de um portfólio muito mais reduzido do que as concorrentes.

O iPhone 12 foi o modelo mais vendido de 2021, seguido do iPhone 12 Pro Max. Ambos os smartphones foram lançados em 2020, mas vigoraram enquanto equipamentos de última geração até setembro, altura em que a Apple revelou o iPhone 13 que, neste ranking, ocupa a terceira posição. Note que só estes três equipamentos contribuíram para 41% do total de vendas da Apple o ano passado.

Veja os smartphones que chegaram ao top dos mais vendidos em 2021

A Samsung só surge em sexta posição e a Xiaomi em sétimo, ambas com equipamentos de gama baixa. No caso da tecnológica sul-coreana, destacou-se o Galaxy A12, com alta procura a registar-se na América Latina, América do Norte e Europa Ocidental. A analista acredita que o sucesso do smartphone vai ter continuidade com o seu sucessor, o Galaxy A13, lançado em dezembro passado.

A Xiaomi, por sua vez, registou a maior parte das suas vendas dos modelos destacados na China, Índia e Ásia-Pacífico. O Redmi 9A e o Redmi 9 entraram no top com uma contribuição de 22% para as vendas da Xiaomi.

Em 2021, comercializaram-se mais de 4.200 modelos de smartphones, sendo que as vendas de modelos do top 10 correspondem apenas a 19% do total registado no segmento, segundo uma análise conduzida pela Counterpoint Research, mas importa sublinhar que o top 10 de smartphones mais vendidos tem vindo a ser responsável por uma quota de mercado cada vez mais substancial, o que pode levar as tecnológicas a apostar na redução dos seus portfolios, segundo sugere a analista.

Veja a lista completa da Counterpoint Research