Taiwan, uma província independente da China, foi o mercado escolhido para o primeiro teste à "internacionalização" dos produtos da Xiaomi e a experiência não correu mal. Nos primeiros 10 minutos em que o modelo escolhido (o Hongmi, um produto de gama baixa) esteve à venda foram comercializadas 10 mil unidades.



O número de vendas alcançado era também o número de dispositivos disponíveis para esta experiência, pelo que o produto esgotou rapidamente, como relata a Tech In Asia.



A Xiaomi usou um modelo que tem experimentado por diversas vezes na China com resultados muito positivos. A empresa coloca um produto à venda numa quantidade limitada, dá-lhe um preço e um tempo limite para aceder à oferta, que vai sendo apresentado num relógio.



O público adere rapidamente, como revelam os números das iniciativas anteriores. Usando um sistema idêntico, a empresa vendeu em outubro 100 mil unidades do seu smartphone Mi3. Numa parceria com o serviços de mensagens WeChat, também recentemente, conseguiu um feito idêntico, vendendo 150 mil telemóveis em 10 minutos.



Numa conferência a empresa admitiu na semana passada que está a preparar a internacionalização e que começará muito provavelmente pelo sudoeste asiático. Hugo Barra foi quem revelou os planos, sem querer adiantar prazos para de concretização.

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