
Nos primeiros três meses do ano foram vendidos 45,6 milhões de gadgets de pulso, uma categoria que combina relógios e smartbands ou pulseiras inteligentes. Os envios destes produtos para as lojas aumentaram 10,5% no trimestre, com o contributo positivo de quase todas as regiões do globo, incluindo da Europa Ocidental, mas também dos Estados Unidos, América Latina e Ásia/Pacifico, com exceção da Índia.
Olhando apenas para os relógios inteligentes, os dados compilados pela IDC revelam que o trimestre trouxe um crescimento de 4,8% às vendas no segmento, para 34,8 milhões de unidades.
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A liderar as vendas destes acessórios de pulso inteligentes ficou a Huawei, que como destaca a consultora continua a tirar partido dos esforços de integração destes produtos com o seu sistema operativo HarmonyOS. No período, a fabricante chinesa também lançou a Huawei Band 10, que foi distribuída globalmente e que deu mais um contributo para o reforço da posição de liderança da empresa.
Em destaque no trimestre esteve também a Apple. Com a pressão do aumento das tarifas de importação nos Estados Unidos, os lojistas apostaram num reforço do inventário e aumentaram as encomendas de relógios e bandas da marca. Traduzindo em números, a Apple conseguiu o maior crescimento nas vendas desde 2023 neste segmento durante o trimestre.
A Samsung não beneficiou do mesmo efeito e até sofreu um ligeiro declínio nas vendas destes produtos durante o trimestre, que a IDC explica com a pressão crescente da concorrência tanto de empresas chinesas, como a Huawei, como da Apple e da Garmin.
Na China, os subsídios governamentais têm também aqui um impacto importante e foram o grande impulso para um crescimento das vendas de relógios e bandas inteligentes na ordem dos 37,6%, para 17,6 milhões de unidades vendidas. Os smartphones representam a maior fatia deste número: 11,4 milhões de unidades, com vendas a crescer 25,3% no período em análise.
Já em abril a IDC revela que a tendência de crescimento continua a destacar o mercado chinês neste segmento. Os envios para as lojas cresceram 52,7%, na comparação com o ano anterior.
O Governo chinês tem em marcha vários programas de apoio à aquisição de dispositivos eletrónicos, que têm tido grande impacto nas vendas de smartphones, tablets e como se vê também nas vendas de acessórios inteligentes de pulso. No caso, o destaque vai para uma campanha que incentiva os chineses a comprarem acessórios que ajudem a fazer um controlo ativo de peso e de outros parâmetros de saude.
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