São estes dados e outros do mesmo género, de fontes como o Journal of Language and Social Psychology, de Harvard e da Universidade de Columbia, que apresentam a aplicação Woman Interrupted.
Na origem desta app lançada pela agência brasileira BETC para coincidir com o Dia Internacional da Mulher esteve, no entanto, o primeiro debate para as presidenciais norte-americanas, em que Donald Trump interrompeu repetidamente Hillary Clinton.
A Woman Interrupted usa o microfone do smartphone para registar as conversas mantidas e contar o número de vezes que uma mulher é interrompida por homens.
A aplicação necessita por isso do registo inicial da voz da principal utilizadora, para calibração e posterior reconhecimento nas gravações. Depois disto, o objetivo é quantificar o número de interrupções masculinas num diálogo, reunião ou debate.
Essas contabilizações são guardadas na aplicação - e não as conversas em si, garantem os responsáveis -, gerando gráficos com dados diários, semanais ou mensais.
“O objetivo da Woman Interrupted App é ampliar o debate em torno do Manterrupting”, visando também “a consciencialização do público masculino, que muitas vezes não reconhece o comportamento”, refere a agência.
A aplicação está disponível para download na Google Play e na App Store.
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