Chegou ao mercado Assassin’s Creed Mirage, três anos depois da última aventura principal da série Valhalla, que transportou os jogadores para a mitologia nórdica, no tempo dos vikings. O novo jogo tem lançamento no PC, consolas e ainda a estreia em breve no iPhone 15 Pro.

Se acompanha a série, Mirage é uma prequela direta do anterior Assassin’s Creed Valhalla, em que uma personagem secundária, o assassino Basim é agora o protagonista do novo capítulo. Os jogadores vão conhecer o passado da personagem vários anos antes dos eventos do título anterior, desde as suas origens como ladrão de rua até entrar para a irmandade dos Hidden Ones, os precursores da ordem dos assassinos.

Para o novo jogo a Ubisoft decidiu regressar às origens da série, com um maior foco na ação furtiva e na componente narrativa, do que os mundos gigantescos para explorar em formato RPG da última trilogia. Pretende assim ser mais focado e mais curto, com os vários elementos que caracterizam a série, desde a agilidade do protagonista, a sua capacidade de trepar pelos edifícios e a sua capacidade de enfrentar inimigos quando é preciso.

Veja na galeria imagens de Assassin’s Creed Mirage:

Se há algo que a Ubisoft promete não descuidar é o seu contexto histórico, desta vez focado em Bagdad, explorando os bairros, os mercados, as pequenas ruelas, ou então trepar pelas mesquitas para sincronizar com o mapa nos pontos mais elevados. As áreas de deserto, os pequenos rios, as minas e grandes palacetes são locais para explorar, à procura de tesouros como armaduras e armas especiais.

A narrativa promete ser intensa, mantendo o espírito de encontrar alvos, normalmente personagens que têm impacto negativo na população que a ordem de assassinos procura derrotar. Tudo se passa num sistema de investigações, em que Basim tem de falar com personagens, encontrar pistas e eliminar os alvos. E a história promete não ser linear, permitindo os jogadores escolherem a ordem para completar quatro ramificações até ao derradeiro encontro.

Há muitas atividades para explorar na cidade, tais como roubar bolsas de dinheiro, encontrar pontos de interesse que dão contextos narrativos, aceitar missões no quadro dos assassinos, escoltar personagens, infiltrações em casas num formato de puzzle, entre outras atividades. No entanto, a Ubisoft destacou que estas atividades não inundam o jogador para que se foque sobretudo nas quests narrativas.

O combate também foi simplificado e deverá ser apenas utilizado em situações de improviso, uma vez que o jogo incentiva a evitar os inimigos ou eliminá-los silenciosamente. Para isso tem um leque de armas e acessórios à disposição, incluindo punhais de arremesso, dardos soporíficos, bombas de fumo e armadilhas. As habilidades da personagem podem ser melhoradas e as ferramentas e armas melhoradas através das matérias-primas recolhidas.

Assassin’s Creed Mirage apresenta-se como o novo jogo principal da série, mas a Ubisoft está a trabalhar em outros projetos do universo. Assassin’s Creed Nexus é uma aventura de realidade virtual para os equipamentos Meta Quest previsto para novembro. Assassin’s Creed Red promete transportar os jogadores para o Japão Feudal em 2024. Assassin’s Creed Codename Hexe ainda está em volta de mistério e devolve ao estúdio principal de Montreal a capacidade de evoluir a série. Assassin’s Creed Jade será um título exclusivo para smartphones. Já o projeto Assassin’s Creed Infinity promete ser um hub para todos os capítulos da série.