Tal como aconteceu com Ghosts, na passagem da PS3/Xbox 360 para a PS4/Xbox One, Call of Duty: Black Ops Cold War assume-se como o título que tem um pé em cada uma das atuais gerações de consolas da Sony e Microsoft. O jogo é o mesmo e até pode ser partilhado nos mesmos servidores durante as partidas competitivas e cooperativas, através do cross play, que inclui PC.
Mas no caso das consolas de nova geração, se optar pela versão PS5 ou Xbox Series X|S terá de pagar 10 euros a mais, ou o mesmo valor se pretender fazer mais tarde a atualização das versões anteriores. No caso da versão PS5, os jogadores terão acesso a novas experiências concedidas pelo comando Dual Sense, incluindo os gatilhos adaptativos que tornam o manuseamento das armas mais autêntico, no que diz respeito ao peso e a pressão feita nos disparos, mediante o arsenal. Obviamente que os carregamentos mais rápidos e novos efeitos de partículas são alguns mimos concedidos pelas consolas de nova geração.
Explicações à parte, Cold War é uma viagem a um dos universos mais conhecidos da série Call of Duty, sendo uma sequela direta ao primeiro Black Ops, que curiosamente já era uma sequela de World at War, este ainda passado na Segunda Guerra Mundial. Isso significa que os fãs desta saga vão conhecer de imediato personagens como Woods, Alex Mason e Jason Hudson, que estão inseridos num esquadrão secreto para tentar encontrar e capturar Perseus.
Historicamente, Perseus é mencionado como um espião soviético que conseguiu infiltrar-se na segurança nacional dos Estados Unidos durante a Guerra Fria, tendo estado envolvido no programa nuclear Manhattan Project. E falando de factos históricos, como é habitual nesta série, o jogo conta com figuras históricas como o ex-presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan, e claro, o seu homólogo da União Soviética, Mikhail Gorbatchov.
Na sua estrutura, Call of Duty: Black Ops Cold War apresenta a habitual campanha narrativa para um jogador, acompanhado de vários modos multijogador, tal como as partidas competitivas clássicas, que incluem Team Deathmatch, Hardpoint, Domination, Kill Confirmed, VIP Escort, Control, Free For All e Search and Destroy. Mas há também o regresso do modo Zombies em diferentes versões. E claro, a integração do battle royale Warzone, que embora seja gratuito, caso os jogadores o acedam a partir do novo jogo amealham armas e personagens exclusivas.
Funcionando como um jogo de espiões, a campanha narrativa oferece algumas modificações face aos títulos anteriores. Os jogadores podem interrogar certos inimigos para descobrir pistas ou encontrar bobines de áudio e outros elementos, para desenvolver a investigação do paradeiro de Perseus. Essas ações são executadas na sala de operações em que podem ser examinadas pistas e completar puzzles para aceder a missões secundárias. Estas opções conferem caminhos alternativos para a história, incluindo finais alternativos.
Da mesma forma que certas missões obrigam a uma abordagem furtiva, em que é necessário evitar ou eliminar os inimigos sem fazer soar alarmes, obrigando a esconder os corpos para não alertar as patrulhas. E há mesmo uma missão experimental, com múltiplos objetivos, que os jogadores devem optar pelo seu melhor caminho.
Call of Duty: Black Ops Cold War já se encontra disponível no PC, PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series X|S.
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