Em condução autónoma o veículo assume os comandos e o utilizador fica livre para fazer quase tudo, desde videochamadas, acesso à Internet ou interagir com aplicações a partir de comandos de voz ou gestos. Entretanto o carro, além de conduzir, pode procurar sozinho estacionamento e estacionar.

Um dos pontos fortes do conceito mostrado pela fabricante alemã, que já tem hoje uma oferta na área do infotainment e que foi à CES mostrar o empenho em aprofundar as soluções que quer disponibilizar aos fabricantes de automóveis nesta área, é a conectividade.

O sistema de condução autónomo que a Bosch está a desenvolver está sempre ligado à Internet e isso permite-lhe ligar-se a outros dispositivos e sistemas. Um exemplo: a casa pode estar ligada ao carro e graças a isso saber quando o veículo se aproxima, preparando-se para receber gente e ligando o aquecimento.

Da mesma forma, a partir do carro será possível tomar decisões para aplicar na casa. Se o utilizador tiver videovigilância em casa pode aceder a essas imagens a partir do carro, ligar ou desligar alarmes e até abrir portas.  

O carro conceptual da Bosch mostra vários ecrãs, que deixam o utilizador explorar as mais diversas funcionalidades, mas também foi desenhado a pensar nos momentos em que o condutor quer assumir uma postura mais tradicional e conduzir. Para que possa fazê-lo sem se distrair o ecrã de toque que terá ao seu lado tem botões que embora não sejam físicos têm texturas diferentes, facilitando a sua utilização mesmo quando quem os usa não está a olhar.  

A Bosch acredita que a tecnologia que foi mostrar à CES estará pronta para ser integrada em automóveis comerciais já em 2020.