Não é inteligência artificial, é "inteligência afetuosa". Isso fica claro no início do vídeo com que a LG abriu a sua conferência na CES 2025, a feira de tecnologia que está a decorrer em Las Vegas. É um mundo com mais humano, onde a inteligência é menos eficiente e mais intuitiva, colocando o humano no centro.

A "Affectionate Intelligence" apoia as rotinas diárias de uma família numa casa moderna, com equipamentos inteligentes, de eletrodomésticos a áudio e vídeo para entretenimento, aparelhos móveis e automóveis.

William (Joowan) Cho, CEO da LG Electronics, partilhou a visão da forma como a empresa redefiniu o conceito de espaço, não apenas como uma localização física mas como um ambiente, onde a casa, os carros e as zonas comerciais se ligam também a localizações virtuais. Para uma casa inteligentes plenamente funcional são necessários três elementos: equipamentos conetados, agentes de IA e serviços integrados.

Veja o vídeo

Luzes e equipamentos que se apagam quando a família sai de casa, ventiladores que se ligam automaticamente, assim como aspiradores, e automóveis que sabem quando é a hora de conduzir para o hospital fazem parte da visão mostrada no vídeo, onde a tecnologia se adapta a necessidades e tem soluções proativas para tornar todas as tarefas mais simples, num ambiente personalizado mas seguro.

Os agentes são um dos elementos centrais nesta estratégia e a LG está a apostar no LG FURON, combinando o poder da IA generativa com sensorização espacial e informação sobre os padrões e hábitos dos clientes.

Uma parceria com a Microsoft permite combinar a tecnologia da LG com a da empresa para integrar serviços e agentes desenvolvidos para diferentes espaços, incluindo as casas, carros, hoteis e escritórios, com reconhecimento de voz já integrado no Self-Driving AI Home Hub.