A COVVI Hand é uma empresa britânica dedicada à área das próteses, que tem vindo a posicionar-se para melhorar tecnologicamente os seus produtos através da conetividade. A sua prótese tem um sistema de controlo digital de três vias, um ecrã baseado em tecnologia e-paper, capaz de mostrar notificações, alertas de avarias e até informação de treino durante a configuração.
A Reuters avança com a história de um novo modelo que está a ser testado por algumas utilizadoras a convite da empresa. A nadadora australiana, Jessica Smith, é uma delas. Diz que usa uma prótese desde criança, mas que a sua relação com a mão artificial nunca foi a melhor, tendo mesmo causado um incidente ao derramar uma cafeteira de água a ferver sobre si, causando queimaduras a 15% do seu corpo. Este foi um dos eventos mais traumáticos da sua vida, considerando que as próteses nem sempre lhe ofereceram a melhor experiência.
Veja na galeria imagens da prótese:
Agora a nova Nexus Hand está a ser testada desde abril pela utilizadora e esta converte impulsos elétricos dos músculos na parte superior do barco em movimentos alimentados por motores na mão. Desta forma, os utilizadores podem segurar um copo, abrir uma porta ou arriscar mesmo movimentos mais delicados, tais como pegar num ovo.
É referido que o fundador da COVVI, Simon Pollard, queria adicionar conetividade Bluetooth ao modelo de prótese, para que os especialistas pudessem fazer atualizações do seu sistema através de uma aplicação. “Pudemos mudar remotamente algumas das coisas que o cliente quiser”, refere destacando que se trata de uma funcionalidade poderosa e pioneira no mercado. Destaca que outras mãos biónicas no mercado podem ser controladas via aplicação, mas a sua permite comunicar com um único equipamento e é isso o que distancia a Nexus de outras ofertas.
A empresa garante que os dados recolhidos para a atualização de cada utilizador são anónimos, uma tarefa gerida com a parceria NetApp. E para já as coisas estão a correr bem à empresa britânica, tendo já assinado com 27 distribuidores a nível global, incluindo os Estados Unidos, China e Austrália, preparando-se para aumentar a produção mensal de 100 próteses.
Dando outro exemplo, uma autora de livros para crianças pediu à empresa novos movimentos para a sua mão, uns simpáticos outros nem tanto, a pedido dos seus próprios filhos. O pedido feito numa manhã terá sido atendido em poucas horas, demonstrando a facilidade de atualização do sistema.
As próteses da COVVI estão disponíveis em diferentes cores e são acompanhadas de um kit com diferentes acessórios e ferramentas para aumentar a inclusão dos seus utilizadores. Tem carregador, cabos, elétrodos suplentes, entre outros elementos.
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