A ideia para a construção do pequeno submarino surgiu há um ano, exatamente após o desastre do submersível Titan que causou a morte aos cinco tripulantes e que estará perto dos destroços do Titanic, no fundo do oceano.
O magnata da área do imobiliário Larry Connor de 74 anos, de Ohio, nos Estados Unidos, ele próprio um aventureiro amador, abordou o cofundador da Triton Submarines, Patrick Lahey, com a proposta para a construção de um submarino que fosse capaz de alcançar a profundidade do Titanic e demonstrar que era possível navegar de forma segura.
Segundo refere o New York Times, o objetivo é explorar o fundo dos oceanos e conduzir investigações científicas. O Titanic encontra-se a 3.810 metros de profundidade e o novo submarino, que estará operacional no verão de 2026, tem capacidade para duas pessoas.
Veja na galeria imagens do Triton Submarines Triton 4000/2:
O aparelho não será um veículo de passeio ao gigantesco navio afundado, mas sim uma missão de investigação, segundo os seus criadores. Mas ao mesmo tempo, quer provar que é possível construir um submarino revolucionário para alcançar com segurança grandes profundidades.
O submarino ainda está em fase de design, mas já tem um nome planeado de “The Explorer – Return to the Titanic”. Este terá como base um design de um submarino que tem estado em processo de criação há vários anos, o Triton 4000/2. O modelo é descrito como construído à base de acrílico, sendo capaz de alcançar profundidades de quase 4.000 metros. O sistema zero-distortion da empresa tem sido uma escolha dos principais realizadores de filmes que procuram realizar cenas subaquáticas.
A empresa prevê uma viagem de cerca de duas horas, o que considera mais rápido que outras excursões ao local. O submarino conta com uma cobertura transparente, com diversas janelas para se conseguir ver no exterior, trabalhando em conjunto com as câmaras de 320 graus. O aparelho tem como base tecnologia recente, que não estava disponível há mais de cinco anos.
Depois de receber a certificação de segurança, deverá demorar cerca de três anos até ao fim da sua construção. Os envolvidos neste novo projeto apontam a falta de certificação do submarino da OceanGate como uma das causas de ter falhado a sua missão.
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