
O sonho russo é antigo: colocar um cosmonauta na Lua. Mas em vez de entrar numa nova ‘guerra das estrelas’ com os EUA, os responsáveis russos estão conscientes de que o objetivo só será cumprido se trabalharam com parceiros internacionais. E os elementos da Agência Espacial Europeia (ESA na sigla em inglês) parecem ter a mesma vontade.
Quem dá conta destas intenções é a BBC, que garante que a parceria será de duas fases. Num primeiro momento, os russos e os elementos da ESA vão procurar enviar uma sonda para o polo sul da Lua. Com esta missão tentarão perceber se existe água, em que quantidades, e que outras matérias-primas existem.
O polo sul da Lua está sempre escondido do Sol e por isso está sempre no escuro, não sendo certo para os investigadores o que lá podem encontrar. A missão deverá concretizar-se em 2020 e terá a designação de Luna 27.
Caso exista água e outras matérias-primas, então podem existir condições para a produção de oxigénio e combustível. O que por sua vez abrirá portas para uma missão lunar mais permanente.
Aí será pensada a segunda missão: criar uma base lunar.
“Temos de ir à Lua. O século XXI vai ser o século em que vai haver um entreposto da civilização humana e o nosso país tem de participar neste processo”, disse ao jornal britânico um dos investigadores do Instituto de Pesquisa Espacial de Moscovo, Igor Mitrofanov.
Ambição que é igualada pela ESA, como declarou Bérengère Houdou, elemento que lidera a equipa responsável pelas missões lunares. “Temos a ambição de ter astronautas europeus na Lua. Existem discussões a nível internacional para uma cooperação mais ampla sobre como regressar à Lua”, contou à BBC.
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