Desde que recebeu a primeira câmara como presente de Natal, que a fotografia marca os dias de Inês Costa Monteiro. Depois de passar pelo direito e jornalismo, escolheu aquilo que a faz mais feliz. Pelo caminho, tem trabalhado com marcas bem conhecidas, como a Samsung, participando inclusivamente na viagem que a empresa organizou pela Nacional 2 este verão, para dar a conhecer as “capacidades fotográficas” do Samsung Galaxy S20 Ultra.
A freelancer portuguesa foi uma das convidadas da iniciativa que recebeu o nome de #PortugalPorDentro e que juntou a Samsung e o Turismo de Portugal. Durante uma semana, foram publicadas centenas de fotografias de uma viagem pela Nacional 2, a estrada mais longa de Portugal que este ano celebra 75 anos de existência.
Estas foram algumas das imagens captadas pelo smartphone da Samsung que resultaram dessa experiência.
Natural de Viseu, Inês Costa Monteiro contou ao SAPO TeK como foi esta experiência. “Foi inacreditável voltar a lugares que marcaram a minha infância e pensar que estava a fazer uma campanha para uma marca internacional”. O resultado final da viagem foi publicado em vídeo, com a fotógrafa a assumir que ainda hoje o vê quando está mais desmotivada.
“Foi das coisas mais especiais que tive oportunidade de fazer parte. Foi reinventar tudo aquilo que sempre tinha visto”, conta Inês Costa Monteiro
Em entrevista ao SAPO TeK, a freelancer de 25 anos assume que sempre gostou de ser fotografada. Quando era mais nova, era a sua mãe que alimentava esse seu “vício”, ainda com uma máquina analógica.
Quando a câmara se torna companheira de vida
Quando surgiram os primeiros telemóveis com câmaras fotográficas, um modelo com apenas 2 MP era um dos desejos da fotógrafa, que se veio a concretizar. Num tempo em que os equipamentos não tinham as funcionalidades nem a resolução de agora, Inês Costa Monteiro acabou por ter outro telemóvel, desta vez com 3,2 MP. Na altura, foi “bastante revolucionário por causa da câmara”, refere.
Para além de gostar de ser fotografada, a verdade é que a freelancer portuguesa não demorou muito para perceber que também gostava de tirar fotografias. Numa viagem que fez com a sua mãe ao Luxemburgo, Inês Costa Monteiro ficou fascinada pelos momentos que captou em imagens de monumentos.
A fotógrafa partilhou com o SAPO TeK várias fotografias de auto-retratos e ensaios fotográficos que captou ao longo dos últimos 10 anos.
Aos 13 anos, e no dia mais esperado do ano para todas as crianças, a fotógrafa recebeu um presente que nunca mais a deixou indiferente. Debaixo da árvore de Natal estava uma câmara compacta, que se tornou a sua “companheira”. Numa fase em que ainda não trabalhava, era com a máquina que fotografava os seus amigos, chegando mesmo a publicar no Faceboook um álbum inteiramente dedicado a eles na altura. “Fotografar é criar memórias”, afirma, considerando que, com os retratos, consegue “captar a essência” das pessoas. Agora faz o mesmo, mas com um smartphone.
“A máquina vinha comigo para todo o lado: para a escola, visitas de estudo”, explica Inês Costa Monteiro
Inês Costa Monteiro acabou por ter ainda na infância uma máquina “um bocadinho mais séria”. Foi esta que a acompanhou nos primeiros concertos que fotografou em Lisboa, numa altura em que já começava a perceber mais desta arte.
Apesar de tudo, foi em jornalismo, na Escola Superior de Comunicação Social, e depois de Direito não ter resultado, que Inês Costa Monteiro decidiu arriscar. E há uma razão para isso ter acontecido. A agora freelancer explica que “olhava para a fotografia quase como o patriarcado olha para as artes no geral”. Por outras palavras, explica, pensava que esta área nunca iria ser capaz de lhe dar um emprego sustentável.
“Nunca quis ser fotógrafa. Olhava para a fotografia quase como o patriarcado olha para as artes no geral”
A verdade é que anos mais tarde, tudo mudou. Entre auto-retratos, ensaios fotográficos e outros trabalhos, a vida de Inês Costa Monteiro move-se por uma paixão evidente pela fotografia.
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