A tecnológica norte-americana está determinada a fazer negócio na indústria dos drones. Depois de ter anunciado o lançamento do Falcon 8+, o primeiro aparelho voador não tripulado da empresa, a Intel desvendou agora o Shooting Star, um drone que, ao contrário da maioria, não foi concebido com a intenção de captar imagens a grandes altitudes, mas, em vez disso, criar complexos efeitos luminosos nas alturas.

"Com este novo drone vamos mostrar que os espetáculos luminosos com drones podem redefinir a indústria do entretenimento", defende o vice-presidente do departamento de nova tecnologia da Intel, Anil Nanduri.

Tanto o drone como o software que o equipa foram criados pela empresa norte-americana, mas é este último que acerta o passo às danças luminosas do Shooting Star. Ainda em terra, é possível programar as coreografias dos drones, organizar as suas posições e "desenhar" as imagens que se pretende ver no céu assim que forem lançados. A autonomização é grande parte destes aparelhos e dada essa condição apenas é preciso um piloto para comandar a equipa de 100, 200, 300 ou 500 drones que quiser designar para determinado efeito de luz que é possibilitado graças ao LED que cada um deles integra. Em quantas combinações de cor? Cerca de 4 milhões, diz a empresa.

Construído para apresentações públicas, a Intel teve em conta o risco que as quedas de um destes aparelhos pode representar para quem assiste. Nesse sentido decidiu utilizar materiais resistentes na construção do drone para minimizar os estragos: espuma, plástico maliável e proteções para as hélices.

Os preços ainda não são conhecidos, mas é expectável que não ultrapassem algumas centenas de euros até porque a ideia é vender vários exemplares a um mesmo consumidor para potenciar efeitos luminosos mais completos. As vendas, no entanto, terão de esperar. Apesar da FAA já ter comprovado a segurança do aparelho, a Federal Communications Comission ainda não viabilizou a comercialização do gadget.