Os drones são uma das grandes tendências tecnológicas e prometem continuar a sê-lo à medida que vão sendo introduzidas inovações aos robôs. Uma equipa de investigadores da universidade de tecnológica de Viena desenvolveu um drone autónomo que é "alimentado" por um qualquer smartphone.

Estes são os dois aspetos onde o quadricóptero se distingue. Quer isto dizer que a nave não está ligada a nenhum computador externo, nem mecanismo de condução, pelo que também dispensa o humano do controlo das ações.

A equipa de investigadores tem trabalhado à vários anos na área do reconhecimento visual e é nesse aspeto que o drone que desenvolveram é diferente dos outros: como se pode atestar no vídeo seguinte, através do reconhecimento de sinais no chão o robô viaja um pouco por todo o tapete. O objetivo é no futuro conseguir fazer um percurso com obstáculos.

Além da capacidade de reconhecer o caminho por onde deve ir, o robô é de baixo custo e usa um smartphone como principal fonte de funcionalidades: a câmara é usada como sensor de reconhecimento visual enquanto o processador funciona como centro de controlo.

Como revela a equipa de investigação em comunicado, o smartphone funciona como os olhos e o cérebro do equipamento. Toda a programação foi reunida numa aplicação que foi instalada no telemóvel a ser usado.

O grupo de investigadores que se denomina de Virtual-Reality-Team acredita que existem exemplos práticos da vida real onde o robô pode ser usado, como reconhecimento de um edifício em chamas para ajudar as corporações de bombeiros.

[caption]Drone alemão[/caption]

O conceito de UAV - aeronaves autónomas não tripuladas - fica ainda mais reforçado com o exemplo do drone alemão.

Também os portugueses da Azorean decidiram inovar no conceito de drone e desenvolveram o Ziphius, um robô aquático equipado com câmaras que possibilita tanto uma vertente de exploração marítima como de entretenimento com jogos de realidade aumentada.

Outra empresa portuguesa, a SkyEye, também está a desenvolver um negócio na área dos UAV e os resultados têm sido positivos, como o TeK já deu conta.

Nota de redação: foram alterados os termos "alimentado" no texto por sugestão de um leitor e por forma a clarificar a ideia de que o smartphone é a peça central de funcionamento do drone, e não a principal fonte de energia


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico