Os investigadores do Instituto de Informática Max Planck em Saarbrücken, na Alemanha, dão o seguinte exemplo: imagine um fotógrafo de borboletas que quer criar uma galeria onde possa dispor as imagens dos animais por cores e por tamanhos. A tarefa seria hercúlea e feita maioritariamente à mão. Mas com o novo processo de sistematização desenvolvido, a tarefa fica simplificada.

O conceito assenta num algoritmo que reorganiza as imagens tendo em conta as características visuais dos elementos, sejam eles borboletas ou imagens de vasos romanos. Cor, tamanho e intensidade são algumas dos elementos que o algoritmo analisa para depois fazer uma reorganização.

Tobias Ritschel, membro do grupo de investigação, considera em comunicado que a principal função do novo método de organização automático é "captar os pedidos dos utilizadores".

Além da vertente destinada para os artistas e para os museus, os responsáveis pelo projeto acreditam que também pode ter um grande potencial junto de empresas de comércio eletrónico. Outra vantagem parece ser a flexibilidade do projeto, já que permitiria que qualquer programador pudesse aplicar a tecnologia a um website ou aplicação móvel.

Os investigadores vão marcar presença na CeBit 2014 para mostrar a tecnologia.


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