Em Minecraft os utilizadores jogam recorrendo a blocos e cada vez que começam um novo mundo, o objetivo é que acabe por ser inteiramente diferente. O limite dentro do jogo é a criatividade de cada um e nos últimos anos têm surgido vários projetos, alguns de grandes dimensões, que usam o jogo para recriar algo da vida real. Por exemplo, foi recriada a casa do fundador do jogo após a venda do mesmo por 2 mil milhões de dólares à Microsoft.

No novo LEGO Worlds, da LEGO, o princípio é o mesmo. O que há de diferente? A criação dos mundos tanto pode ser feita em pequena escala (bloco a bloco) ou numa escala maior (edifícios inteiros de uma só vez). Para além disso foram adicionados veículos dirigíveis ao jogo - e também dragões -, estando ainda garantido a presença de personagens já lançadas pela LEGO, como o Batman.

Assim, os dois jogos são muito similares e a diferença maior que se aponta é a marca que se encontra por trás. Mas se a LEGO tem uma grande tradição na construção por blocos, a tarefa não se avizinha simples: o jogo Minecraft, agora propriedade da Microsoft, é um dos títulos mais populares de sempre nas diferentes plataformas de jogo. Minecraft é também o jogo mais popular do YouTube, a maior plataforma de vídeos online.

O jogo LEGO Worlds já está disponível, por 14,99 euros, para Windows através do programa Steam's Early Access - um serviço onde são disponibilizadas versões de jogos antes do seu lançamento. Ainda não há uma data conhecida para a chegada oficial do videojogo, mas é esperado que em 2016 já esteja disponível.

E apesar de estar numa fase experimental, o jogo mostrou ser popular na plataforma da Steam com 83% das críticas dos utilizadores a serem positivas. “Já deveriam ter feito o jogo há vários anos”, comentou um internauta.

A Lego está ainda a apostar nas figuras de ação para videojogos. Como noticiado pelo TeK, a marca já tinha anunciado o jogo “Lego Dimensions” – um título no qual os jogadores podem recorrer a bonecos físicos para interagirem com o videojogo.