A Moon Studios foi criada por um ex-artista de personagens da Blizzard, Thomas Mahler, que reuniu uma equipa de talentos para produzir um jogo de plataformas repleto de puzzles. Ori and the Blind Forest foi lançado em 2015 e destacou-se pela sua composição audiovisual de luxo, jogabilidade acessível, mas com um desafio elevado na resolução de puzzles e exploração do mapa. O jogo piscava o olho ao género metroidvania, mas cunhou um estilo artístico único, uma autêntica fábula interativa, recebendo muitos elogios da imprensa e jogadores.
A sequela, Ori and the Will of the Wisps, pretende manter as suas bases intocáveis, com uma nova história, mas expande a suas mecânicas. Se os visuais eram o ponto forte do primeiro jogo, esta sequela promete elevar essa fasquia, ao apresentar cenários construídos em 4K. As transições entre as sequências animadas e jogabilidades são feitas de forma suave, levando os jogadores a acreditar que estão num desenho animado.
Tal como o primeiro jogo, o jogador assume o papel de Ori, um pequeno espírito guardião da floresta de Nibel. Desta vez a personagem tem um companheiro, um pequeno mocho, que acaba por desaparecer, sendo encontrá-lo a principal missão de Ori. Esta sequela pretende facilitar o acesso a novos jogadores e por isso adotou um sistema de gravação automática, invés de utilizar a mecânica manual soul links do primeiro, que obrigava a gerir minuciosamente as melhorias da personagem.
O jogo apresenta novos inimigos e bosses, assim como puzzles de lógica ou de física, que estimulam os reflexos dos jogadores em saltos milimétricos entre plataformas, trepar por paredes ou balançar em lianas. O jogo apresenta ainda um novo modo chamado Spirit Trials, para os jogadores que gostam das chamadas speed runs, ou seja, finalizar cenários no menor tempo possível, com resultados listados em tabelas de ranking. Ori está mais ágil que o primeiro jogo, sendo possível fazer saltos duplos, assim como desvios (dash) rápidos, seja para alcançar novas áreas, como desviar-se de ataques dos inimigos.
Tal como é habitual no género, Ori and the Will of the Wisps apresenta um mapa dividido por zonas para explorar, mas para aceder a algumas partes é necessário obter habilidades próprias. Estas passam por encontrar tochas que servem para destruir troncos e materiais que impedem a passagem, mas também combater contra inimigos. A capacidade de planar entre maiores distâncias de plataformas é outra habilidade necessária, assim como utilizar uma corda com gancho para agarrar locais superiores.
Os combates são agora um maior foco, relativamente ao primeiro título, com mais encontros durante a jornada, sobretudo bosses gigantes que Ori tem de enfrentar. Como uma aranha ou uma ave e outras criaturas que ocupam praticamente o ecrã, que obrigam a procurar pontos fracos, ou na maior parte das vezes, geram perseguições frenéticas pelo cenário, testando os reflexos dos jogadores.
É preciso aprender padrões de ataques dos inimigos, explorar os seus pontos fracos. A personagem tem mesmo três slots para armas que pode alternar, mediante a maior eficácia no inimigo com que estão a lutar, entre elas uma espada espiritual, um martelo, um arco e bombas. Todas as armas e habilidades da personagem podem ser melhoradas através de cristais recolhidos pelo cenário.
Há ainda um mapa que vai sendo desenhado conforme o jogador explora o cenário, com diversas personagens que dão missões ao jogador, abrindo assim uma maior variedade em relação ao jogo anterior.
Ori and the Will of the Wisps está disponível na Xbox One e PC, e está incluído gratuitamente no serviço Game Pass para ambas as plataformas.
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