
A maioria dos televisores da Samsung e da LG não são curvos e não têm tecnologia OLED nos ecrãs. Mas estes são os televisores topo de gama e que ajudam as empresas a fazer manchetes na imprensa especializada. A Sony também vai tentando a sua sorte com "grandes lançamentos" mais esporádicos.
A Philips fez ontem, 17 de março, um evento internacional onde revelou o seu novo alinhamento para a primeira metade de 2015. E apesar de ter apresentado televisores topo de gama, não mostrou um equipamento "fora da caixa".
E este foi o motivo que levou a empresa a explicar o porquê de não apostar em televisores curvos nem com ecrãs OLED.
O executivo Rod White, responsável pelo departamento de design, comentou a questão dos ecrãs curvos dizendo que apesar de empresa ter apresentado um modelo dentro deste estilo recentemente, este não é um caminho que a TP Vision, como empresa que detém a Philips, quer seguir.
A tecnológica defende que os televisores devem ser o centro de uma sala moderna e que a esmagadora maioria das salas tem paredes planas - logo, os ecrãs devem corresponder a essas linhas, disse o porta-voz da empresa.
Depois Rod White também defendeu que a questão dos ecrãs curvos só funciona bem em televisores com ecrãs massivos, pois é quando pode haver de facto uma diferença significativa na distância de visualização para os diferentes pontos do ecrã.
Já nos ecrãs OLED a questão é diferente pois a qualidade destes painéis é inegável. Mas a Philips não aposta tanto neste sentido pois está a preparar uma tecnologia alternativa e pelo facto de os painéis OLED serem ainda muito caros.
À imprensa Danny Tack, engenheiro de qualidade de imagem da TP Vision, mostrou uma pré-visualização do que a empresa quer trazer para o mercado já na segunda metade de 2015.
Através de painéis que garantem mais luminosidade e que têm um sistema próprio de micro-dimming - controlo mais pormenorizado da luz do LCD -, a tecnológica consegue criar cores profundas e um preto com resultados muito próximos aos da ausência de luz.
Em ambientes escuros o OLED continua a levar vantagem, reconheceu Danny Tack, mas o representante da Philips mostrou que as diferenças são mínimas. Lado a lado, durante o dia, a diferença de qualidade entre os televisores será quase impercetível.
A este novo conceito a TP Vision vai juntar a sua já imagem de marca "Ambilight", assim como os mais recentes reforços no Ultra HD e no Android como sistema operativo para os televisores inteligentes.
As novas gamas de televisores da Philips chegam ao mercado entre o final de maio e o início de junho, sendo que os preços dos diferentes equipamentos só serão conhecidos em abril.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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