As trotinetes elétricas já fazem parte da mobilidade urbana, sejam aquelas que estão disponíveis para alugar, espalhadas pelas ruas das cidades, como há utilizadores que já as utilizam para percorrer breves distâncias. Por muito práticas que sejam, existem ainda alguns problemas, sobretudo ao nível de arrumação e transporte, por ocuparem algum espaço na bagageira dos automóveis. Por outro lado, o design típico das trotinetes elétricas obriga os utilizadores a deslocarem-se numa posição semelhante a um skate, com um pé à frente do outro assente na base.
São exatamente questões que a Pure Electric quer corrigir com a sua nova geração de scooters elétricas. A marca britânica, fundada por Adam Norris, pai do jovem piloto de Formula 1, Lando Norris, tem três novos modelos de trotinetes. São eles o Pure Advance (e versão Plus) e o Advance Flex, que prometem facilitar os utilizadores sem experiência a aprender a utilizar.
Veja na galeria imagens da Pure Electric Advanced e Flex
A principal novidade dos modelos centra-se na base do chassis, onde os utilizadores colocam os pés. Em vez de colocar os pés, um atrás do outro na sua prancha, os modelos têm agora abas laterais dobráveis, permitindo manter uma posição mais direita, equilibrada e focada no centro de gravidade durante as deslocações. Estes pedais podem ser recolhidos quando não são necessários.
A fabricante disse mesmo que desenvolveu uma nova tecnologia de estabilização que torna a condução mais intuitiva, sobretudo a virar o guiador. Promete ainda ser uma experiência mais segura que outros modelos no mercado.
Em termos de potência, todos os modelos são semelhantes, equipados com motores de 500 W e um pico de output de 710 W, que a empresa diz ser suficiente para maior velocidade, mas também para compensar as inclinações mais acentuadas. Quanto à autonomia, os modelos Advance e Flex será de 40 quilómetros, enquanto que a versão Plus poderá utilizar por mais tempo, permitindo fazer 50 quilómetros.
A marca aposta ainda em acessórios diversos para melhorar a experiência. Os seus pneus, por exemplo, são de 10 polegadas e com câmara de ar, para uma melhor experiência de navegação. De forma a poder conduzir de noite, os modelos têm faróis, luzes de travão e ainda piscas. Todos os modelos têm certificação IP65, o que significa que podem ser utilizados durante a chuva, por serem à prova de água.
Para responder à mobilidade, o modelo Flex pode ser dobrado para caber nos espaços mais pequenos. Pode levar no comboio fechado e até guardar debaixo da secretária do escritório, não ocupando mais que o espaço de um caixote de lixo.
Nas palavras de Sam Bernard, CTO da Pure Electric, a empresa quer desafiar a mudança da forma tradicional como as pessoas se deslocam e por isso apresentou um produto diferente. “O que vemos até agora das fabricantes de e-scooters é a adaptação das trotinetes de crianças com um motor e bateria”. A posição de condução dos pedais dobráveis aumenta a segurança da condução. Os travões são compostos por um módulo traseiro regenerativo e outro robusto na frente.
Quanto a preços, o modelo Pure Advance começa nos 799 libras (911 euros) em cores preto mate e cinzento, enquanto que a versão Flex custa 1.099 libras (1.250 euros), em designs cinzento mercúrio e prateado platina.
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