A Intel decidiu entrar no concorrido mundo dos leitores digitais, mas com uma perspectiva diferente. Em vez de concorrer directamente com o Kindle da Amazon e o Reader da Sony, a fabricante de semicondutores preparou um leitor desenhado especialmente para quem tem dislexia e capacidade reduzida de visão, transformando o texto - qualquer texto - em voz.
O Intel Reader foi apresentado ontem e só estará à venda nos Estados Unidos através de alguns retalhistas seleccionados, pelo menos numa primeira fase. Segundo a Intel, o mercado de pessoas com dislexia e visão reduzida abrange pelo menos 55 milhões de pessoas só nos Estados Unidos.
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O equipamento possui uma câmara de alta definição que permite capturar texto de qualquer fonte escrita, seja um jornal, uma carta ou um livro, fazer o reconhecimento do mesmo e transformá-lo depois em voz. A capacidade de aplicar esta tecnologia com qualidade apenas à língua inglesa poderá estar na base da limitação da sua comercialização noutros mercados.
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Ao contrário de outros leitores digitais, que dão acesso a livrarias de edições formatadas especialmente para os equipamentos, com o Intel Reader pode ter acesso a uma grande variedade de conteúdos, de ficheiros MP3 a livros DAISY (do consórcio Digital Accessible Information SYstem (DAISY)), até textos transferidos do PC. A capacidade de gerar versões áudio de textos impressos é porém um dos grandes diferenciadores.
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[caption][/caption]Para além da câmara já incluída no leitor, que o utilizador pode usar de forma fácil para fotografar e reconhecer qualquer texto, a Intel preparou ainda uma dispositivo - também transportável, o Intel Portable Capture Station. Este tem uma doca para colocar o Intel Reader e um sistema de fixação que faz com que a imagem capturada tenha maior qualidade.
Apesar das notórias vantagens, o preço do Intel Reader é ainda bastante elevado, rondando os 1.500 dólares, o que corresponde a cerca de mil euros.
Veja ainda um vídeo onde as capacidades do Reader são demonstradas por Ben Floss, o investigador da Intel que concebeu o projecto a partir das necessidades geradas pela sua própria experiência de dislexia, que o fazia depender de outras pessoas para ler textos de forma a conseguir compreender a informação de forma mais rápida.
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