Os 55 milhões de dólares que foram pagos, por cada bilhete, pelos primeiros turistas espaciais da NASA para poderem passar oito dias a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), parecem estar a valer a pena.

O investidor e filantropo canadiano Mark Pathy, o empresário norte-americano Larry Connor e o ex-piloto da Força Aérea de Israel Eytan Stibbe, acompanhados do comandante da missão e ex-astronauta da NASA Michael López-Alegría responderam a algumas perguntas a partir da casa dos humanos na órbita da Terra e não esconderam estar maravilhados com a experiência. Tanto que já colocaram a hipótese comprar uma viagem para a Lua, a seguir...

“A resposta direta é ‘estamos todos nessa’. De facto, já conversamos sobre o assunto”, revelou Larry Connor na sessão de perguntas feitas por estudantes, organizada pela Axiom. “É, unanimemente, um retumbante sim, então, por favor, façam o pessoal da NASA saber que a equipa da Ax-1 está à altura do desafio”, acrescentou.

O preço do bilhete de ida e volta para uma viagem à Lua será, com certeza, ainda mais alto do que os 55 milhões de dólares pagos pela visita à ISS, mas isso não parece ser impedimento para os quatro turistas espaciais. Pior será a falta de planos, pelo menos a médio prazo, da NASA realizar um voo turístico com tal destino.

A atual missão Ax-1 tem regresso marcado para o próximo dia 18 de abril e fica com o estatuto de ser a primeira missão totalmente comercial, numa parceria entre a Axiom e a SpaceX com a colaboração da NASA.

Os passageiros tiveram preparação especial durante vários meses e partiram do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, no passado dia 8 de abril, depois de vários adiamentos da viagem. Seguiram a bordo da Crew Dragon que foi colocada em órbita pelo foguetão Falcon 9 da SpaceX, e depois fez o seu caminho de forma autónoma até à Estação Espacial, com várias ignições dos motores para se alinhar com a sua órbita, uma viagem que durou mais de 20 horas. A tripulação de bilhete pago chegou ao destino no dia seguinte.

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A Ax-1 não tem apenas cariz turístico, já que durante a estadia de oito dias na ISS foram definidas tarefas para os quatro visitantes cumprirem.

Segundo a informação partilhada, vão ser realizadas cerca de 25 experiências focadas na investigação nas áreas da saúde e vida, mas também demonstrações de tecnologia e observações da Terra que podem contribuir para o alargamento da I&D de ciência em microgravidade.

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