
O Capitólio encheu ontem à noite para voltar a ouvir a música de António Variações, e o músico foi também protagonista, através de um holograma criado especialmente para o concerto. A iniciativa da Samsung Portugal tirou partido da tecnologia de deepfake no concerto "Há uma noite para passar", e o músico surgiu em palco para cantar um dos temas mais emblemáticos da carreira, 41 anos depois do concerto no Trumps e 38 anos depois da sua morte.
“Foi extraordinário ver o holograma em palco depois do trabalho de criação do deepfake”, adiantou ao SAPO TEK Ana Oliveira, responsável de marketing e retalho da Samsung Portugal. O conceito foi desenvolvido com a Uzina e faz parte dos projetos da Samsung em Portugal, na sequência de outras iniciativas que promovem a portugalidade, como a fotografia da costa portuguesa, da viagem na EN2 e o primeiro filme de Fernando Pessoa – O ÍDOLO.
Cerca de mil pessoas vibraram com as músicas de António Variações e com a performance de Sérgio Praia, o ator que interpreta o papel de António Variações no filme “Variações” e que tem uma grande semelhança física com o músico. O holograma foi usado apenas para interpretar uma das músicas, o “Há uma noite para passar”, num dueto onde o público também teve voz.
Veja o vídeo
A utilização da tecnologia foi fundamental para criar todo o ambiente, e o deepfake do músico foi criado de propósito para este momento. É a primeira vez que se faz um concerto com um holograma de um músico português num conceito criado pela Uzina, que recorreu a tecnologia que usa inteligência artificial para produzir imagens realistas.
A experiência vai ser também aproveitada para a produção do filme-concerto que deve ser divulgado durante o próximo mês, onde a utilização dos smartphones Galaxy S22 é um dos pontos centrais. Na audiência 10 fãs da Samsung usaram o smartphone para filmar e fazer fotografias, explorando as funcionalidades de captação em baixa luminosidade, a “nightography”, mas havia também profissionais que a usar o telefone para as captações que vão ser usadas no filme.
“Todas as imagens vão ser usadas no filme […] os utilizadores com o Galaxy S22 estavam certamente mais centrados no palco, mas tínhamos também smartphones apontados para o público, com a transmissão das imagens em tempo real e a captar as emoções da audiência”, adiantou Ana Oliveira.
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