O projeto surgiu de uma investigação conduzida por elementos do Instituto de Telecomunicações e da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Até ao momento foram realizados testes com olhos de suínos e de ratos, tendo os testes conseguido uma taxa de êxito de 99,7% na caracterização de cataratas.
O próximo passo é conseguir parceiros para colocar o dispositivo no mercado que, segundo o que a equipa disse à Agência Lusa, é “uma ferramenta de diagnóstico simples, robusta e de baixo custo”.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, em 2020, 40 milhões de pessoas vão sofrer de cataratas, uma doença que pode provocar perda de visão, uma vez que implica que o cristalino do olho fique opaco.
Um dos investigadores envolvidos, Miguel Caixinha, afirmou que conhecer a extensão dos danos provocados pela catarata é essencial para as operações cirúrgicas serem precisas e usarem a quantidade de energia certa.
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