
No dia 31 de maio, o foguetão New Shepard vai dar “boleia” a uma tripulação com seis turistas espaciais, partindo das instalações da Blue Origin no Texas pelas pelas 08h30 locais (14h30 em Portugal Continental), num voo com transmissão ao vivo através das contas da empresa na rede social X e YouTube.
A bordo da missão vão seguir Gretchen Green, radiologista e “life coach”; Aymette Medina Jorge, professora do ensino básico e secundário; e os empresários Jaime Alemán, Paul Jeris, Mark Rocket e Jesse Williams.
A missão NS-32 afirma-se como o 12º voo espacial tripulado da Blue Origin. Até à data, a empresa já transportou 58 turistas espaciais e 175 cargas científicas acima da linha de Kármán, que marca a fronteira entre a atmosfera terrestre e o Espaço.
Recorde-se que a missão NS-31 foi a primeira a ser totalmente ocupada por mulheres, com algumas personalidades famosas, tanto a bordo, com figuras como a cantora Katy Perry e Lauren Sanchez, namorada de Jeff Bezos, como na assistência, onde não faltaram rostos famosos, incluindo da apresentadora Oprah Winfrey, e naturalmente de Jeff Bezos, dono da Blue Origin.
Além de Katy Perry e de Lauren Sanchez, a viagem, mais glamourosa do que o habitual, contou com Gayle King, apresentadora da CBS; Kerianne Flynn, produtora de cinema; Amanda Nguyễn, cientista e ativista; e Aisha Bowe, engenheira aeroespacial.
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Depois da breve viagem, de apenas 10 minutos, que as levou acima da linha de Kármán, as seis participantes partilharam a sua emoção, com lágrimas à mistura, e algumas até chegaram mesmo a beijar o chão. Rapidamente, o voo da Blue Origin levantou polémica nas redes sociais, como noticiado pela imprensa internacional.
Entre as múltiplas críticas feitas pelos internautas, houve quem visse a missão como uma estratégia de marketing, outros que defendiam que era um desperdício de recursos e ainda quem apontasse que as participantes estavam completamente alheadas da realidade, indica o Business Insider.
Outras pessoas também defenderam que a missão não foi uma verdadeira forma de celebrar e apoiar as mulheres nas áreas STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática), sobretudo numa altura em que, nos Estados Unidos, esta participação foi afetada pelo fim dos programas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) no Governo federal e respectivas agências, aponta a colunista Moira Donegan, do The Guardian.
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