O nome desta chuva de meteoros resulta dos traços das suas estrelas cadentes nos parecerem sair dum ponto da constelação do Leão (o radiante). O enxame das Leónidas está normalmente ativo durante o mês de novembro, na altura em que a Terra cruza a órbita do Cometa Tempel-Tuttle. Aão os restos deste cometa os responsáveis pela chuva de meteoros.

Em 2020, as Leónidas estão a cruzar os céus desde o passado dia 6 de novembro e vão continuar a fazê-lo até mesmo ao final do mês, dia 30 de novembro, mas a atividade máxima de intensidade acontece esta noite (adentro).

Como esta constelação só começa a nascer depois da meia-noite a nordeste, as observações deverão iniciar-se na segunda metade da noite, aconselha o Observatório Astronómico de Lisboa.

De resto as sugestões são as habituais para usufruir da melhor forma de um espetáculo do género: evitar a poluição luminosa das grandes cidades e procurar um horizonte desimpedido.

Dado o momento vivido e, especificamente, face ao recolher obrigatório que vigora na maior parte dos concelhos em Portugal, o melhor será quando as janelas ou a varanda lá de casa reúnem tais caraterísticas. Mas claro que só terá direito real de usufruto do espetáculo, se o céu estiver desimpedido de nuvens…

Outros espetáculos nas noites de novembro

As Leónidas não são as únicas estrelas cadentes deste mês: há também chuva de Oriónidas de Novembro (250 NOO) - que retiram o seu nome por terem o seu radiante na constelação de Orionte. O período de atividade das Oriónidas de Novembro começou no passado dia 13 e prolonga-se até 6 de dezembro. O pico acontece no dia 28 de novembro.

Mesmo a terminar o mês há um Eclipse Penumbral da Lua, mas de apenas cinco minutos: o eclipse começa pelas 07h30 e a Lua põe-se pelas 07h35 no dia 30 de novembro.

Já ao longo do mês inteiro terá também todos os planetas visíveis a olho nu.