O Telescópio Espacial James Webb foi apresentado em 2017 como o telescópio espacial mais poderoso de sempre. E agora a NASA fala num "marco importante", com os engenheiros da equipa a juntarem com sucesso, e pela primeira vez, as duas metades do telescópio nas instalações da Northrop Grumman, na Califórnia.

E de que forma é que isto foi feito? De acordo com o comunicado da agência espacial, os engenheiros levantaram "cuidadosamente" o telescópio através de um guindaste. De seguida, a equipa guiou-o até ao lugar, “garantindo que todos os pontos de contacto principais estivessem perfeitamente alinhados e assentados corretamente". A conexão foi realizada de forma mecânica e os próximos passos passam por "conectar eletricamente as metades e testar as conexões elétricas".

Depois destes testes será implementado de forma integral o protetor solar de cinco camadas, "projetado para manter os espelhos e instrumentos científicos do telescópio frios, bloqueando a luz infravermelha da Terra, Lua e Sol". Algo que a NASA diz ser fundamental para o sucesso da missão.

Em comunicado, o gestor de projetos da NASA, garante que esta é "uma conquista incrível para toda a equipa". "Este marco simboliza os esforços de milhares de indivíduos dedicados por mais de 20 anos na NASA, na Agência Espacial Europeia, na Agência Espacial do Canadá, na Northrop Grumman e nos outros parceiros industriais e acadêmicos", afirma Bill Ochs.

Regularmente submetido a testes, em janeiro de 2018 foi a vez de a equipa da NASA realizar um teste de resistência em baixa temperaturas. Na altura, o processo foi filmado e publicado num timelapse onde toda a preparação de nove meses é exposta em pouco mais de 90 segundos.

Quando chegar ao espaço, o telescópio espacial vai explorar o cosmo através de luz infravermelha, "desde planetas e luas dentro do nosso sistema solar até as galáxias mais antigas e distantes". Isso deverá acontecer em 2021, após um novo adiamento por parte da NASA, que planeava lançar o telescópio em 2018 e, depois, em 2019.