A Dogecoin vai dar nome e ser a moeda de referência nas transações relacionadas com uma nova missão não tripulada à Lua, que a Space-X quer realizar em 2022. O anúncio foi feito este fim-de-semana e pode ajudar a refrear os impactos de uma declaração pouco simpática do fundador da empresa espacial, Elon Musk, num programa de televisão. 

Numa nota divulgada pela Geometric Energy Corporation do Canadá que cita Tom Ochinero, vice-presidente da Space-X, a parceira da Space-X na “Doge-1 Mission on the Moon”, explica que “a missão demonstrará a aplicação da criptomoeda para além da órbita da Terra e estabelecerá as bases para o comércio interplanetário".

Elon Musk esteve antes no Saturday Night Live onde teceu comentários pouco simpáticos à Dogecoin, provocando uma descida vertiginosa no valor da moeda digital, que o milionário já tinha feito valorizar com várias declarações anteriores. Desta vez, Elon Musk disse que a Dogecoin é uma confusão e muitos dos titulares da moeda começaram a vendê-la. 

A Dogecoin, que nasceu de uma brincadeira nas redes sociais, e que nunca teve por base uma estrutura tão sólida como a da Bitcoin ou da Ethereum, acabou ainda assim por se tornar na quarta moeda digital mais revelante a nível global. No último mês seguiu a tendência de valorização acelerada das moedas digitais e passou a valer 70 mil milhões de dólares, segundo dados da CoinGecko.com, acumulando um crescimento de 800%. 

Elon Musk pode ser considerado um dos responsáveis desta escalada, depois de várias declarações favoráveis, mas é também agora apontado como um dos principais responsáveis pela trajetória descendente que a Dogecoin está a fazer. Desde que o empresário esteve no programa de televisão, a Dogecoin já perdeu um terço do seu valor.   

O anúncio da missão à Lua parece uma espécie de recompensa, mas Musk já tinha adiantado há semanas que iria, literalmente, levar a Dogecoin à Lua.  A missão consistirá basicamente no envio à Lua de um satélite de nome Doge que será financiado, preferencialmente, com Dogecoins.  

O empresário tem dado outros contributos importantes para fazer mexer as moedas virtuais. Em fevereiro a Tesla investiu 1,5 mil milhões de dólares em bitcoins e logo depois anunciou que iria começar a aceitar a moeda virtual como meio de pagamento. 

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