A mais recente fotografia de Júpiter foi capturada no dia 25 de agosto pelo telescópio espacial Hubble, quando o planeta se encontrava a 653 milhões de quilómetros da Terra. Os investigadores concluíram que o planeta está a mudar os seus padrões meteorológicos, referindo que há uma nova tempestade a formar-se e a movimentar-se a 560 quilómetros por hora. Esta tempestade começou a formar-se no dia 18 de agosto e já foi observada uma outra a desenvolver-se.
Os observadores referem no blog do Hubble que embora seja normal haver tempestades no local observado, acreditam que este distúrbio em particular parece ter uma maior estrutura que anteriores observações. Foi observado pela primeira vez uns aglomerados negros no seu rastro, levando os investigadores a especular que poderá ser o início de uma nova mancha no hemisfério norte, e que poderá mesmo “rivalizar” com a imponente Great Red Spot, a enorme mancha vermelha que domina a área do hemisfério sul.
As observações feitas na nova fotografia revelam que a característica mancha vermelha está a “lavrar” as nuvens à sua frente e a formar uma cascata com com tons brancos e bege. Já o tom avermelhando da mancha parece mais vermelho que nunca. Atualmente, as medições feitas à mancha indicam que este tenha 15.800 quilómetros de diâmetro, “o suficiente para engolir a Terra”, salientam os investigadores.
No entanto, a mancha vermelha continua a encolher, quando feitas as comparações com as observações iniciadas desde os anos 1930. Ainda assim, abrandou o seu ritmo, algo que ainda é um mistério por desvendar. Os cientistas afirmam também, na observação da fotografia, que uma outra mancha vermelha, conhecida como Red Spot Jr., situada um pouco abaixo da principal, também está a mudar de cor. Antes tinha tons brancos, mas a partir de 2006 mudou para vermelho e essa cor está cada vez mais próxima da Red Spot original.
Por fim, as observações do planeta indicam que as suas nuvens situadas a uma altura mais elevada, principalmente na zona do seu equador, estão a desaparecer, e a transformarem-se numa nuvem de poluição repleta de hidrocarbonetos alaranjados.
Veja na galeria imagens de Júpiter capturadas anteriormente pelo Hubble:
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