A inteligência artificial foi reconhecida pelo Comité Nobel, sendo atribuído o Nobel da Física aos pioneiros John J. Hopfield e Geoffrey E. Hinton, que nos anos 1980 começaram a criar as fundações da tecnologia. Os cientistas começaram a utilizar redes neurais artificiais que possibilitam às máquinas aprenderem, termo utilizado hoje como machine learning.

A base do reconhecimento dos dois cientistas foca-se na investigação sobre a aprendizagem automática, elemento fundamental para se criarem modelos de inteligência artificial. John J. Hopfield criou uma memória associativa que consegue guardar e reconstruir imagens e outros tipos de padrões nos dados. A rede de Hopfield utiliza física que descreve as características de um material através do seu girar atómico, transformando cada átomo num pequeno magneto.

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Já Geoffrey E. Hinton inventou um método que consegue encontrar, de forma autónoma, as propriedades em dados, possibilitando a identificação de elementos específicos nas imagens, é explicado pela Nobel Prize. Hinton utilizou ferramentas de físicas estatísticas, a ciência de sistemas construído com vários componentes semelhantes. A máquina Bolzmann, nome pelo qual ficou conhecido a sua rede, pode ser utilizada para classificar imagens e criar novos exemplos do tipo de padrões com o qual foi treinado.

“Quando falamos de inteligência artificial, muitas vezes queremos dizer machine learning que utiliza redes neurais artificiais. Esta tecnologia foi originalmente inspirada pela estrutura do cérebro”, é referido na página. Na rede neural artificial, os neurónios do cérebro são apresentados por núcleos com diferentes valores. É explicado que a rede, composta por núcleos com ligações mais fortes ou fracas são treinados, por exemplo, ao desenvolver ligações mais fortes.