Em comunicado, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior refere que 446.028 alunos estiveram inscritos em 2022/23 nas universidades e politécnicos portugueses, um aumento de 3% relativamente ao ano anterior.
Dos estudantes inscritos em instituições de ensino superior, 86.631 estavam no setor privado, o que corresponde a 19,5% do total. Já na comparação entre instituições, 30,5% dos estudantes estavam inscritos nos politécnicos (135.833).
Este aumento de estudantes inscritos inscreve-se numa tendência que dura desde 2015-2016 (358.450), registando um crescimento acumulado de 24%. Portugal registou também 74.597 estudantes estrangeiros, o que representa 17% do total de inscritos.
“Este resultado reforça a confiança de que Portugal está no bom caminho para atingir as metas de qualificação de longo prazo e que visam atingir até 2030 uma taxa média de frequência no ensino superior de 60% nos jovens com 20 anos e atingir 50% de diplomados do ensino superior na faixa etária dos 30-34 anos”, refere o ministério liderado por Elvira Fortunato.
Cerca de “75% dos estudantes estavam inscritos em ciclos de estudos de formação inicial, distribuídos por 21.263 em cursos técnicos superiores profissionais, 277.206 em licenciaturas e 37.201 em mestrados integrados”, lê-se no comunicado.
A tutela regista um aumento dos alunos nos 2.º e 3.º ciclos, com 82.610 inscritos em mestrados e 25.202 em doutoramentos.
No que respeita a áreas de formação, 22% dos alunos estão matriculados nas áreas de ciências empresariais, administração e direito, 20% em engenharia, indústrias transformadoras e construção e 16% em saúde e proteção social.
No ano passado, cerca de um terço dos alunos (155.082) inscreveu-se pela primeira vez no 1.º ano, com uma presença de mais mulheres do que homens em quase todas as áreas de educação e formação.
Entre os estudantes estrangeiros, 24% (17.822) corresponde a alunos abrangidos por programas de mobilidade internacional, como é o caso do Programa Erasmus.
No caso dos alunos estrangeiros inscritos para a frequência de um ciclo de estudos integralmente em Portugal, a maioria provém do Brasil (30%), seguida da Guiné-Bissau (12%), de Cabo Verde (11,3%), de Angola (9,3%) e de França (6%).
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