Para compreender o que se está a passar por baixo da crosta do Planeta Vermelho, a sonda InSight tem vindo a usar o seu braço robótico para ajudar o Heat Flow and Physical Properties Package (H3) a escavar a superfície. No entanto, após ter feito progressos ao longo das últimas semanas, o instrumento conhecido como “toupeira” deparou-se com alguns problemas técnicos.
O Jet Propulsion Laboratory da Agência Espacial Norte-Americana anunciou no Twitter da missão InSight que, para sua surpresa, a “toupeira” recuou subitamente. Os cientistas da NASA acreditam que o problema pode estar relacionado com “propriedades inesperadas no solo marciano”.
O H3 foi desenvolvido para escavar até uma profundidade de cinco metros de forma a tomar o “pulso”, “temperatura” e “reflexos” de Marte. No início da sua missão de escavação, em fevereiro deste ano, o instrumento ficou preso, levando a equipa que coordena a InSight a mudar de estratégia.
De acordo com a NASA, a causa do primeiro problema relacionava-se com a dureza do solo. Os cientistas chegaram à conclusão de que para a “toupeira” mover-se era necessário criar mais fricção. Com o apoio do braço robótico da InSight, o H3 conseguiu, a partir de 8 outubro, progredir gradualmente até ter recuado a 21 do mesmo mês.
Para já, a equipa do Jet Propulsion Laboratory está a tentar determinar qual é a melhor forma de resolver o problema. Tal como indica Thomas Zurbuchen, o engenheiro do Centro Aeroespacial Alemão que desenvolveu o H3, os dados estão a ser analisados e um plano está a ser formulado.
A InSight, que chegou a Marte em novembro de 2018, vai continuar a recolher dados relativos à atividade sísmica do planeta através do SEIS - Seismic Experiment for Interior Structure. Recorde-se que, no início de outubro, o recurso da sonda da NASA conseguiu identificar mais de seis movimentações sísmicas em apenas seis meses.
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