Os robots da Boston Dynamics têm tido as mais diversas utilidades, desde que chegaram ao mercado. Na Nova Zelândia, o "cão" está a pastorear ovelhas ao passo que, no Michigan, foi utilizado pela Ford para analisar todos os centímetros quadrados de uma fábrica que a marca estava a preparar para uma transformação.
Com a chegada da pandemia, a empresa responsável pelo Spot anunciou que o robot seria utilizado para ajudar no tratamento de pacientes com coronavírus. A Boston Dynamics não especificou, na altura, como se materializaria esta decisão, mas, esta semana, em conjunto com o MIT, a tecnológica anunciou a criação do Dr. Spot, um modelo transformado do robot que consegue medir os sinais vitais das pessoas, suprimindo, assim, a necessidade de contacto entre médico e paciente.
O Spot é um robot quadrúpede, desenhado para se deslocar com facilidade em superfícies onde outros aparelhos dificilmente se conseguem locomover. Esta versão está equipada com sistemas de análise contactless, que incluem emissores de sinais de rádio e sensores que lhe permitem medir sinais vitais, como os batimentos cardíacos e o ritmo respiratório. Um conjunto de câmaras de infravermelho permitem-lhe medir a febre sem estabelecer qualquer contacto com o paciente.
O Dr. Spot também está equipado com um tablet, o que viabiliza uma conversa remota entre o paciente e o médico. Os investigadores responsáveis pelo Dr. Spot testaram-no com voluntários, no Harvard Medical School's Brigham and Women's Hospital, em Boston.
A equipa por detrás do robot acredita que este pode ser essencial no achatamento da curva de transmissão, especialmente porque impede o contacto entre as equipas médicas e os pacientes. Os responsáveis esperam agora que o Dr. Spot possa ser utilizado por profissionais de saúde no tratamento de doentes com COVID-19 e outras doenças infecciosas.
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