"Felicito Narendra Modi pela aterragem bem-sucedida da Chandrayaan-3. Um marco histórico e um momento de orgulho para o povo indiano", escreveu Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, numa publicação na rede social X.

Na mensagem, a líder do executivo comunitário acrescenta que, com esta alunagem, "a Índia tornou-se um verdadeiro pioneiro na exploração espacial". O sucesso indiano "irá beneficiar os investigadores de todo o mundo", concluiu Ursula von der Leyen.

A Índia tornou-se esta quarta-feira o primeiro país a colocar uma sonda espacial na superfície da Lua junto ao polo sul, com a alunagem bem-sucedida da nave não-tripulada Chandrayaan-3, passavam cerca de 30 minutos da uma da tarde, hora de Lisboa.

Veja as imagens do processo de alunagem partilhadas pelo centro de controlo

A missão Chandrayaan-3 é composta por um módulo de aterragem autónomo de 1,7 toneladas, um módulo de propulsão de 2,1 toneladas e um veículo robótico de 26 quilos e pretende desenvolver e testar novas tecnologias necessárias para missões interplanetárias.

E agora foi de vez: Índia estreia-se na Lua com a missão Chandrayaan-3
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A Índia tentou alcançar o polo sul lunar em 2019, com a nave espacial Chandrayaan-2, mas perdeu a comunicação antes de tocar na superfície lunar.

O interesse pelo chamado "lado negro" da Lua está relacionado com as alegadas reservas de gelo, que poderiam apoiar postos avançados humanos e fornecer propulsão para as naves espaciais de missões a Marte e a outros destinos distantes.

O polo sul da Lua é também o objetivo das futuras missões tripuladas da NASA, com o programa Artemis.