
(Actualizada) A Acer anunciou que está a considerar medidas legais contra o Estado português na sequência dos resultados do concurso público para a aquisição de computadores desktop para as escolas.
A fabricante acusa o Estado de falta de transparência no processo e garante que a sua proposta cumpria todos os requisitos técnicos pedidos por um valor 15 milhões de euros inferior ao da proposta vencedora, a proposta da HP. Acusa ainda o Estado de ter mantido a HP no concurso, sem que esta tenha cumprido todos os requisitos.
"A grande questão é saber se é aceitável neste período de crise, o governo português gastar fundos públicos de forma desnecessária, quando tem uma proposta que cumpre todos os requisitos técnicos a preços significativamente mais baixos", defende a fabricante.
A Acer mostra-se assim "a considerar se tomará medidas legais contra o governo português quer em Portugal, quer em Bruxelas".
Contactado pelo TeK, o Gabinete do Plano Tecnológico para a Educação confirma adjudicação do concurso à Hewlett Packard (HP), que ainda não tinha sido divulgada à imprensa. Face à questão levantada pela ACER, fonte do gabinete adianta apenas ao TeK que "concluída a fase formal de avaliação, o júri considerou que a proposta avançada pela empresa HP era a que melhor reunia os requisitos previstos no concurso em causa".
Nota da Redacção : [18:32] A notícia foi actualizada com a informação entretanto recolhida junto do Gabinete do Plano Tecnológico para a Educação.
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