A ilha de Santa Maria, no arquipélago dos Açores, é um ponto apetecível para a construção de um porto espacial. Foram 14 as entidades ligadas à exploração espacial que concorreram à instalação de uma base na ilha, respondendo ao concurso lançado pelo governo em setembro.
Segundo adianta a TSF, as propostas serão avaliadas e a decisão de escolha será feita até meados de 2019. O governo deseja que a base esteja operacional para os primeiros lançamentos em 2021. Segundo declarações do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior à TSF, as empresas escolhidas terão de colaborar com entidades e centros de investigação portugueses.
As propostas que deram entrada são maioritariamente da União Europeia, sendo quatro de Espanha, três da Alemanha, uma da Itália, uma de um consórcio França/Holanda e a Valispace, uma empresa alemã, com escritório em Lisboa. Entre os candidatos fora da CE destacam-se a Roscomos (Agência Espacial Russa), a Virgin Orbit (sucursal norte-americana da Virgin de Richard Branson) e a ArianeGroup (acionista maioritário da Airbus).
Segundo refere o governo, metade das propostas apresentam soluções inovadoras de acesso ao espaço, com infraestruturas terrestres e microlançadores.
Manuel Heitor demonstrou confiança nas propostas, sendo a maioria acima das expetativas. Estas serão agora analisadas por uma Comissão Internacional composta por nove peritos nacionais e estrangeiros coordenado pelo antigo diretor-geral da ESA, Jean Jacques Dordain.
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