Adiamento de Windows Vista não condiciona previsões da IDC para o mercado europeu de PCs

28 mar 2006 10:44

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A consultora admite que o atraso da versão de consumidor do novo sistema operativo da Microsoft poderá levar a um atraso na decisão de compra de computadores pessoais, mas não afectará as previsões de crescimento de vendas acima dos 10% até 2008.

A IDC admite que o atraso do lançamento da versão do Windows Vista para consumo não vai afectar as suas previsões de vendas mundiais de PCs, nomeadamente porque este apenas irá retardar a decisão de compra e não suspendê-la e porque se continua a esperar um crescimento contínuo na venda de portáteis. No estudo, ontem divulgado, a consultora melhora mesmo as suas previsões globais, estimando que as taxas de crescimento serão acima dos 10 por cento até 2008, quando anteriormente tinha admitido que depois de 2007 este indicador podia descer abaixo deste valor.

Os dados agora conhecidos mostram uma taxa de crescimento de 10,5 por cento em 2006 e 10,7 por cento em 2007, em volumes globais de 254 milhões de unidades vendidas nesse ano. Estes números são beneficiados pelo lançamento do Windows Vista em 2007 e a maior integração a nível de equipamentos digitais, diz um comunicado da IDC.

A empresa continua a prever uma redução gradual das vendas na maioria das regiões, sobretudo na Europa Ocidental e Japão, mas o crescimento contínuo de venda de portáteis no mercado Europeu permitiu à IDC corrigir as expectativas para o velho continente. Pelo contrário, a IDC baixou as previsões de venda de computadores para 2006 em dois por cento nos Estados Unidos devido ao adiamento do lançamento comercial do Windows Vista para consumo, anunciado recentemente.

A consultora prevê que fabricantes como a Dell, a Hewlett-Packard, a Gateway e a Lenovo vendam cerca de 68,2 milhões de computadores pessoais nos Estados Unidos, durante este ano, quando em Novembro último a IDC estimava as vendas em 69,5 milhões de unidades, comparativamente aos 63,9 milhões registados em 2005.

As vendas empresariais registarão porém as principais quebras nos Estados Unidos, descendo em 2006 para 42,2 milhões de unidades, num crescimento de apenas 4,9 por cento face aos 10,4 por cento registados em 2005. A IDC estima porém uma ligeira correcção em 2007 com um crescimento de 8,8 por cento.