O seu escritório está no 10º andar de um conglomerado de empresas, existem regras de segurança apertadas para entrar no edifício, por isso há um maior sentimento de segurança. Vai imprimir os planos da empresa para “conquistar o mundo” e o ficheiro foi enviado com sucesso, mas não houve impressão. Dá a ordem uma segunda vez e desta feita já a impressora está a ‘cuspir’ folhas. “Foi só um erro”, pensa.

A essa hora, já um pirata informático pode estar a vender essa informação ao seu principal concorrente. E apenas usando um smartphone agarrado a um drone. Pelo menos é isso que um grupo de investigadores de Singapura faz crer através da sua mais recente pesquisa.

Os elementos usam equipamentos como drones e robots para aproximarem o smartphone “minado” de impressoras wireless. O telemóvel leva consigo dois programas: um para detetar se a rede wireless tem falhas de segurança; e um outro programa que cria uma rede clone da rede da impressora.

Quer isto dizer que quando pensa que está a enviar o ficheiro para impressão, está na realidade a entregá-lo a um cibercriminoso.

O projeto de de pesquisa conta com apoio estatal e a escolha das impressoras como objeto de ataque são óbvias para os investigadores: são pontos de fraca segurança numa empresa.

De acordo com a Wired, que relata esta história, o ataque pode ser lançado até um raio de 26 metros. Quer isto dizer que se tiver um escritório grande, quanto mais longe a impressora estiver da janela, melhor.