A Agenda Microeletrónica é uma das iniciativas financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e, de acordo com dados avançados durante o III Congresso da Agenda Microelectrónica, que decorreu em Aveiro, já alcançou cerca de 80% de execução global.

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Como detalhado em comunicado, ao longo de 4 anos de trabalho, a iniciativa contou com o envolvimento de 17 novos parceiros, tendo criado mais de 100 novos postos de trabalho.

Além da realização de várias ações de formação de talentos altamente qualificados, foram desenvolvidos novos produtos, processos e serviços em áreas estratégicas como telecomunicações, automóvel, energia e segurança.

Nas palavras de Carlos Alves, Membro do Comité Estratégico/Executivo da Agenda da Microeletrónica, a iniciativa “é hoje uma das agendas mobilizadoras com maior taxa de execução no âmbito do PRR, o que reflete a maturidade dos projetos em curso e o forte compromisso dos seus parceiros”.

III Congresso da Agenda Microelectrónica
III Congresso da Agenda Microelectrónica Carlos Alves, Membro do Comité Estratégico/Executivo da Agenda da Microeletrónica

O responsável detalha que a microeletrónica é “um sector estratégico para Portugal e para a Europa”, combinando “inovação tecnológica com sustentabilidade, criando processos mais eficientes, menos desperdício e maior autonomia estratégica”.

“Ao mesmo tempo, reforça a coesão territorial, com regiões como Aveiro a assumirem um papel central no desenvolvimento tecnológico e na criação de emprego qualificado”, afirma Carlos Alves.

A par da apresentação dos objetivos e resultados da Agenda Microeletrónica, a terceira edição do congresso contou com a partilha de casos práticos por entidades parceiras, como a PICadvanced, INESC MN, HFA, UA e ISR.

Este ano, o evento estreou também um workshop temático, dedicado ao tema "Microeletrónica em Portugal, que futuro?", para trazer ao debate questões centrais para o posicionamento do país e da Europa: dos objetivos do Chips Act ao o papel das regiões e as suas estratégias para a soberania europeia no setor, passando ainda por uma reflexão sobre qual deve ser a estratégia de Portugal na área da microeletrónica e semicondutores.

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