A AMD anunciou a nova arquitetura de processamento para soluções de centros de dados baseados focados em inteligência artificial. A sua tecnologia conta com os aceleradores de memória da linha AMD Instinct MI300X para IA generativa e modelos de linguagem grande (LLM), assim como o APU AMD Instinct MI300A, combinado com a mais recente arquitetura AMD CDNA e os processadores Zen 4.

A fabricante diz que os aceleradores foram desenhados com as mais recentes tecnologias, entregando uma performance de liderança, para ser usada em cloud de grande escala e implementações empresariais. A AMD pretende unir o seu hardware, software e ecossistema aberto, fornecedores de cloud e fabricantes para o desenvolvimento e adoção de soluções de IA.

Veja na galeria imagens do AMD Instinct MI300:

A empresa pretende dessa forma entrar no campo da produção de processadores e aceleradores de IA dedicados, segmento que tornou a Nvidia uma das principais gigantes tecnológicas atuais. A Microsoft é um dos primeiros clientes a adotar a nova tecnologia AMD Instinct, tendo anunciado a Azure ND MI300x V5 Virtual Machine. Também o supercomputador El Capitan, instalado no Lawrence Livermore National Laboratory. E também a Oracle Cloud Infraestruture deverá adotar esta nova arquitetura. A Dell, Lenovo e Supermicro também vão introduzir os aceleradores da AMD.

A CEO da AMD, Lisa Su, disse no evento de apresentação que a indústria dos chips dedicados a IA vai valer mais de 400 mil milhões de dólares nos próximos quatro anos. Estimativa duplicada com as previsões iniciais da empresa em agosto, destaca a Bloomberg. A líder da empresa considera que a AGI, a inteligência artificial geral capaz de rivalizar com os humanos continua a ser o “holy grail” da computação. E que a tecnologia de IA ainda está no início, sendo necessário aferir o impacto na produtividade e outros aspetos da economia.