Os novos Athlon 64 X2 são os primeiros processadores da AMD produzidos com tecnologia de 65 nanómetros, que a empresa pretende que substitua a anterior geração de 90 nanómetros nos próximos meses. O novo chip assegura uma redução de 30 por cento no consumo de energia ao trabalhar à mesma velocidade do seu antecessor, o principal ganho apontado à nova geração de processadores.

Tal como é habitual, alguns fabricantes começam já hoje a comercializar computadores com os novos processadores, devendo a lista de empresas a usar a tecnologia alargar-se no início de 2007 à Acer, Dell, HP e Packard Bell, garante a AMD.

O novo processador dual core marca o início da migração da AMD da tecnologia de 90 nanómetros para 65 nanómetros, à semelhança do que a Intel tem vindo a fazer desde Outubro do ano passado, prometendo uma geração de chips mais eficiente e um fabrico mais expedito e económico dos chips.

Os novos Athlon que agora chegam ao mercado são apresentados em quatro velocidades, entre os 2,1 GHz e os 2,6 GHz. Os modelos Athlon 64 X2 4000+, 4400+, 4800+ e 5000+, têm uma cache L2 de 512KB e são vendidos ao mesmo preço dos anteriores.

Até meados do próximo ano, todos os chips produzidos na fábrica da AMD em Dresden, na Alemanha, já serão feitos com a tecnologia de 65 nanómetros. A empresa pretende avançar ainda com o processo de fabrico de 45 nanómetros daqui a ano e meio, um período mais curto do que o habitual para saltos tecnológicos mas que pretende reduzir o actual atraso face à Intel.

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