A Apple anunciou ontem que adquiriu a Zayante, construtora de chips e software para o FireWire, a norma de interligação de periféricos a um computador em alta velocidade e que é utilizado nos iMac da companhia.



O comunicado oficial divulgado não refere o montante deste negócio. A Zayante chamava-se Firefly e foi criada por um grupo de engenheiros que ajudaram a estabelecer o padrão da tecnologia de FireWire, designado oficialmente como IEEE 1394, enquanto estavam a trabalhar na Apple.



A Apple é a fabricante de computadores que mais apoia o FireWire. Esta norma, criada em meados dos anos 90, é cerca de 33,5 vezes mais rápido que o Universal Serial Bus (USB), permitindo ligar dispositivos digitais como câmaras de filmar, máquinas fotográficas e computadores desktop e portáteis.



Nos últimos meses, companhias fabricantes de periféricos digitais como a Sony, a Canon, JVC e Kodak têm vindo a adoptar esta tecnologia. Contudo, o universo dos PCs está, em simultâneo, a adoptar a um ritmo muito mais elevado o USB 2.0, que é 40 vezes mais rápido e compatível com a enorme variedade de acessórios USB que já existem.



A velocidade do bus da versão USB 1.1 é de 12 MBps, ao passo que o FireWire consegue atingir os 400 MBps e o USB 2.0 funciona a 480 MBps. Prevê-se que o FireWire atinja dentro de pouco tempo os 800 MHz. Por outro lado, existe ainda um forte apoio por parte de uma variedade de fabricantes de consumíveis electrónicos para o FireWire, pelo que nada indica que este padrão venha a desaparecer tão cedo.



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