Quem avança a história é o The Wall Street Journal que escreve que o "enterro" do projeto já aconteceu há mais de um ano. O televisor teria ecrã Ultra HD, teria uma câmara incorporada para a realização de videochamadas, entre outras funcionalidades. Mas nada disto foi suficiente para convencer os executivos da Apple de que o televisor tinha elementos diferenciadores.

Pela falta de inovação relativamente à concorrência e pela agressividade do próprio mercado - TVs de várias marcas, com vários preços e com diferentes sistemas operativos -, a Apple decidiu abandonar o projeto.

Mas o objetivo de construir uma TV já é antigo e em meados da primeira década do século XXI a Apple testou tecnologias para um televisor de ecrã transparente quando desligado, mas que ficava opaco durante a reprodução de conteúdos através da projeção de imagem por via laser.

Os relatos surgem numa altura em que o multimilionário Carl Icahn enviou uma carta aberta ao diretor executivo da tecnológica de Cupertino a colocar alguma pressão. Icahn, que é um grande investidor na Apple, disse esperar que a empresa entre em dois novos mercados nos próximos anos: televisores em 2016 e automóveis em 2020.

Apesar de não avançar com um televisor per se a Apple mantém o objetivo de construir um ecossistema em torno do mercado do vídeo, salienta o WSJ. E as grandes novidades devem chegar já no início de junho, durante a conferência mundial de programadores da tecnológica, onde será apresentada uma nova set-top box Apple TV.

O periférico ao que tudo indica será mais fino, será redesenhado, terá um novo comando remoto e também vai estrear um novo interface. O renovado equipamento - que não sofre grandes alterações desde 2012 - poderá vir ainda acompanhado de um serviço de distribuição de conteúdos vídeo.

Rumores anteriores davam ainda conta de que a nova Apple TV pode vir a ter integração com a Siri, a App Store e com o ecossistema dedicado às casas inteligentes HomeKit.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico