
Depois de terem sido levantadas suspeitas sobre o envolvimento da Rússia nas presidenciais norte-americanas de 2016, vários governos tomaram medidas para prevenir situações semelhantes nos seus países. A Austrália é um dos últimos Estados a concentrar esforços nesse sentido. Para assegurar a inviolabilidade dos próximos atos eleitorais, o executivo australiano está a criar uma nova força de segurança informática que ficará encarregada de proteger os sistemas digitais envolvidos nos sufrágios.
A "Electoral Integrity Task Force" é um projeto conjunto entre o Ministério das Finanças e a Secretaria de Estado dos Assuntos Internos. Uma porta-voz adiantou à Reuters que o grupo será responsável por identificar e lidar com as ameaças externas que possam influenciar os atos eleitorais no domínio informático. A mesma fonte afirmou que este departamento não estará focado numa ameaça específica, mas sim pronta para lidar com qualquer que seja o problema.
Note que o governo da Austrália informou recentemente que forças estrangeiras tentaram aceder aos sistemas militares, económicos e energéticos do país. A China é uma das principais suspeitas.
A porta-voz sublinha que esta é uma medida de prevenção, mas o governo acredita que organizações deste género irão ser comuns em todo o mundo, à medida que a "interferência cibernética" sobe de tom. A "Electoral Integrity Task Force" estará pronta a atuar já no próximo mês, aquando das próximas eleições federais australianas.
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