"O ciberataque foi detetado pelo sistema de segurança, tendo a Câmara Municipal desencadeado prontamente um conjunto de ações no sentido de conter e mitigar os efeitos do ato criminoso", informou a autarquia do distrito de Lisboa em comunicado.
A Câmara de Loures "reportou o ciberataque" à Polícia Judiciária e ao Centro Nacional de Segurança, indicou o município liderado por Ricardo Leão (PS), e "está a desenvolver todos os esforços" para "restabelecer a normalidade do sistema e dos serviços informáticos".
O restabelecimento dos serviços "deverá acontecer muito em breve", indicou ainda a autarquia, sem especificar que serviços foram afetados ou se foram expostos quaisquer dados dos munícipes ou da própria Câmara Municipal.
Desde o início do ano que várias empresas e organizações em Portugal foram alvo de ciberataques de grande escala e gravidade. A primeira vítima foi a Impresa, logo nos primeiros dias de 2022, num ataque que praticamente paralisou a empresa dona da SIC e do Expresso e que obrigou a criar um novo website e fez perder o acesso aos arquivos.
Mais tarde a Vodafone viu também a rede ser alvo de um ataque que impediu comunicações aos seu clientes, incluindo serviços essenciais como o do INEM e rede Multibanco, e mais recentemente também a TAP entrou para a lista de empresas vítimas de um ciberataque, neste caso com roubo de dados dos clientes e que estão a ser divulgados na Dark Web, e indisponibilidade de serviços.
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