Durante a CES 2021, a Asus revelou mais dois portáteis com duplo ecrã da linha ZenBook ProDuo, agora atualizados com novos processadores e placas gráficas, mas também com algumas diferenças de design. A empresa afirma que tem recebido feedback muito positivo pelo design dos seus portáteis com dois ecrãs. A empresa recebeu mesmo alguns prémios de design, como o Reddot 2020 e o Good Design Award 2020.
Nos últimos 10 anos, a empresa tem refinado a sua linha de portáteis, desde o ZenBook lançado em 2011 aos modelos com o segundo ecrã. Além disso, os consumidores querem a maior área possível de ecrã e por isso, as molduras são atualmente minimalistas. Além do ecrã principal, o design reflete uma maior continuidade para o segundo ecrã.
Asus ZenBook ProDuo 15 OLED e ZenBook Duo 14
Como se costuma dizer, em equipa vencedora não se mexe, mas a Asus, ainda assim, sentiu que poderia melhorar o seu portátil topo de gama com dois ecrãs. No novo modelo, o ecrã secundário da base levanta um pouco mais em comparação com o do ano passado. Isso faz com que os dois ecrãs estejam agora mais próximos um do outro, além de aumentar a circulação do ar em 49% por baixo do mesmo.
Para tal, a Asus trabalhou numa nova dobradiça desenhada de raiz, mais fina, com 16,9 mm em comparação à anterior com 21,5 mm, ou seja, mais pequena em 30%. Desta forma, os ecrãs conseguem aproximar-se, dando maior sensação de continuidade da imagem.
Os componentes internos foram realinhados, para ocupar menos espaço no chassis. Ao diminuir o tamanho das dobradiças, aumentou-se em 28% o espaço para uma maior bateria, afirmou a marca. Também as ventoinhas foram otimizadas, sendo 18% mais pequenas. O dissipador do calor está agora numa única unidade, mas com maior capacidade de diminuir a temperatura interna.
O ScreenPad+ promete ser mais responsivo e produtivo, com atalhos à esquerda do ecrã que podem ser encaixados tanto em baixo como à direita, ao gosto dos utilizadores. Ou pode fazê-lo desaparecer por completo, quando está a ver um vídeo, por exemplo. O menu tem ainda o modo escuro em alternativa ao por defeito. O sistema de passagem de janelas entre os dois ecrãs pretende ser mais intuitivo. Os utilizadores têm ainda maior capacidade para organizar as apps nos ecrãs. Pode-se colocar diferentes apps num grupo. No ecrã pode ainda aceder às funções de interação com smartphone, para fazer chamadas, por exemplo.
A Asus tem ainda as suas apps de interface em Open Source para todos os developers adaptarem as suas aplicações à interface do portátil. Por exemplo, a reorganização dos menus nos programas de edição de vídeo, para puxar as ferramentas no ecrã inferior e manter o superior mais limpo para se ver o resultado do trabalho em vídeo. O objetivo da Asus passa também por diminuir a necessidade de fazer ALT + TAB entre as aplicações.
De notar que ambos os ecrãs são táteis, sendo possível utilizar a pen digital da Asus para interagir diretamente nas aplicações.
Existem duas versões do computador, o ZenBook Pro Duo15 OLED e o ZenBook Duo 14. A versão de 14 polegadas pretende ser mais compacto, leve e com maior duração de vida da bateria, que a Asus refere como ideal para trabalhar e criar conteúdos em movimento. Já a versão de 15 polegadas tem um ecrã OLED com uma resolução 4K. Tem um processador Intel i9 de oito núcleos, as novas placas gráficas RTX da NVidia, até 32 GB de RAM DDR4 e quatro SSD PCIe de 1 TB como armazenamento interno.
O portátil topo de gama oferece os dois ecrãs com uma resolução 4K, destacando-se pela qualidade OLED no principal, semelhante ao modelo anterior. A Asus afirma que colocar um OLED no segundo ecrã poderia fazer subir o preço do portátil acima dos 50%. O ecrã principal oferece ainda HDR e 100% compatibilidade com a norma DCI-P3, além da já habitual certificação TüV na redução de luz azul e 440 nits de iluminação.
Em relação à conectividade, o ZenBook Pro Duo15 OLED oferece duas portas Thunderbolt, capazes de alimentar dois monitores externos de 4K, além de suportar Wi-Fi 6 a uma velocidade de 2,4 Gbps.
Já o ZenBook Duo 14 é alimentado por um processador Intel Core i7 de 11ª geração e um GPU MX450 Iris Xe. Tem até 32 GB de RAM. A Asus trabalhou para que esta versão fosse mais compacta, tendo 1,6 kg e 16,9 mm de espessura, medidas semelhantes a outros computadores da marca com apenas um ecrã.
O seu ecrã oferece uma resolução de 1080p e tem um rácio de 93% em relação ao chassis. É 100% compatível com a palete sRGB e tem validação Pantone das cores, assim como certificação TüV na redução de luz azul.
Em termos de conetividade, o computador portátil oferece duas entradas Thunderbolt 4, uma HDMI 1.4, um USB-A 3.2 Gen 1 e leitor de cartões microSD.
Os dois computadores têm ainda um suporte para os pulsos que pode ser encaixado no teclado. Tem ainda uma Asus Pen de 4096 níveis de pressão, que a marca refere como possível escrever de qualquer ângulo que o utilizador desejar.
Monitor ProArt: Pequeno ecrã útil para trabalhos práticos
A Asus revelou ainda um pequeno ecrã IPS de 14 polegadas, anti-brilho, que foi desenhado para ajudar os produtores de conteúdo. Tem 100% de compatibilidade sRGB com certificação Calman.
O ecrã pode ser enroscado a um tripé para servir de suporte em qualquer lugar. Quanto a conetividade, tem um micro HDMI e duas entradas USB-C.
Este modelo tem uma base traseira, tipo moldura com 15 a 75 graus. Pode ainda ser utilizado em pé, na vertical. Tem uma roda com atalhos práticos, numa interface que pretende ser intuitivo. Esta roda permite aceder ao volume, cores, saturação e outras funcionalidades diretamente definidos no software ProArt. Os utilizadores podem configurar o botão com as funcionalidades dos programas de edição, pretendendo melhorar o workflow dos artistas.
O painel de controlo tem diversos botões que podem ser adicionados à roda de atalhos. Os artistas podem assim fazer alterações na imagem diretamente da roda, sem tocar no ecrã. Para já, o ecrã tátil não suporta uma pen, apenas o toque do dedo.
O SAPO TEK está a acompanhar tudo o que de mais importante se passa na CES 2021. Veja aqui todas as novidades e anúncios da maior feira de tecnologia dos Estados Unidos que este ano decorre em modelo totalmente virtual.
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