O novo browser da Google, lançado na passada terça-feira, já está a ser avaliado ao nível da segurança, com pelo menos um problema grave identificado. A vulnerabilidade mais relevante detectada pelos especialistas de segurança no Chrome é herdada da versão do software Webkit da Apple, usada pela empresa no novo produto de Internet.

O problema, que também pode ser a base para o lançamento de um ataque combinado, consta da versão 525.13 do software que foi usada no Safari v3.1 e entretanto corrigida pela Apple, embora se mantenha na versão original do produto.

A Aviv Raff, que identificou a falha, garante que esta permite a um atacante executar uma aplicação java de forma remota e sem permissão do utilizador e critica o facto da Google ter usado no seu novo browser software também usado no Safari e no Firefox, sem verificar a existência de vulnerabilidades. O investigador já tinha identificado a falha na versão original do programa em Maio deste ano e reportado à Apple.

Desde o lançamento do browser dezenas de análises e testes à segurança e usabilidade já foram publicados com melhores ou piores resultados. Unânime é a opinião de que o browser teve uma estreia em grande, conseguindo captar 1 por cento do mercado de navegadores Web logo nas primeiras 24 horas.

É longo o caminho para atingir os 75 por cento de quota da Microsoft ou os 18 por cento do Firefox, mas a empresa garante o empenho numa posição de relevo neste negócio, vista por alguns como perigosa, por representar mais uma forma da Google coleccionar informação do utilizador.

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