O periférico da Google começou a ser vendido na Europa há duas semanas num conjunto de mercados, depois de alguns meses de comercialização nos Estados Unidos. Alguns retalhistas apontam mesmo um sucesso de vendas comparável ao do iPad, num dos melhores lançamentos dos últimos anos, tanto em lojas online como em lojas físicas.



Dados disponibilizados pela empresa que detém a cadeia de lojas britânicas Currys revelavam que no dia de lançamento vendeu uma unidade do periférico a cada 4,5 segundos e chegou a ter de interromper as vendas em algumas lojas por indisponibilidade de produto.



Na imprensa internacional são também citados números apresentados pela cadeia norueguesa Elkjøp que já teve de fazer uma nova encomenda do periférico, dias depois do lançamento, para mais 40 mil unidades.



O lançamento do Chromecast nos Estados Unidos ficou também marcado por uma procura elevada do dispositivo, que se manteve nos meses seguintes.



O Chromecast permite fazer o streaming de conteúdos do telemóvel ou do televisor e só não tem maior sucesso devido à oferta limitada de conteúdos, uma questão que deve ser ultrapassada com o lançamento do SDK, que aconteceu recentemente. Nos Estados Unidos custa 30 dólares. No Reino Unido está à venda por 30 libras.

Portugal não foi ainda incluído na lista de países europeus para os quais foram firmados acordos de distribuição. Contactada, a Google também não adianta outros detalhes relativamente a uma possível extensão das vendas a Portugal. Só confirma que o Chromecast não está à venda cá.

Quem quiser comprar o dispositivo terá mesmo de recorrer a uma loja no estrangeiro. Para isso sujeita-se a algumas limitações adicionais ao nível dos conteúdos e a alternativas não oficiais para garantir as configurações necessárias.

Nota de redação: Foi corrigida uma gralha na notícia.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico