Os ataques de negação de serviço (DDoS), com o de objetivo sobrecarregar a plataforma, ocorreram ontem pelo segundo dia consecutivo, referiu o Ministério da Educação grego.

O ataque envolveu computadores de 114 países, causando interrupções e atrasos nos exames do ensino secundário, mas não conseguiu incapacitar o sistema, acrescentou a mesma fonte.

Os ciberataques já estão a ser alvo de uma investigação judicial, determinada por um procurador do Supremo Tribunal que vai ser auxiliado pela divisão de crimes cibernéticos da polícia.

"É o ataque mais significativo já realizado contra uma organização pública ou governamental grega", realçou o Ministério da Educação, descrevendo os incidentes de segunda e terça-feira como "de grande escala e duração prolongada".

Os exames de final de ano do ensino secundário na Grécia são realizados utilizando uma plataforma online conhecida como Subject Bank, projetada para estabelecer um padrão uniforme em todo o país.

As interrupções deixaram alunos à espera nas salas de aula durante horas pelo início dos exames e desencadearam um confronto político, na sequência das eleições gerais inconclusivas no início do mês.

O primeiro-ministro interino, Ioannis Sarmas, no cargo até à eleição de um novo governo, presidiu a uma reunião sobre os ataques, que "foram de grande intensidade e motivação", de acordo com uma nota de imprensa do seu gabinete que não fez referência a um possível responsável.

Ioannis Sarmas garantiu, citado no comunicado, que os ataques foram "repelidos com eficiência" e que as autoridades gregas, se necessário, "vão mobilizar o que for necessário para lidar com ciberataques no futuro imediato".

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